6 de maio de 2024

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Sem categoria admin 4 de outubro de 2010 (0) (254)

Corrida melhora disfunção erétil e evita câncer da próstata. que bom!

Normalmente a preocupação com esse assunto se refere com a primeira situação onde alguns atletas, dependendo do esporte praticado, até evitam fazer sexo nos dias que antecedem uma competição, enquanto outros não fazem qualquer restrição. Por isso, as concentrações no futebol, onde os atletas ficam isolados na véspera ou mais dias do evento, se tornaram uma prática regular. Outra discussão que está saindo do campo da especulação, porque já existe estudo, é com relação à corrida evitar o câncer de próstata.

Dizem que a corrida melhora quase tudo na vida da gente. Embora isso possa soar como afirmação um tanto fanática, ela parece estar bem próximo da verdade. Doenças como hipertensão arterial, diabetes e outros fatores que elevam os riscos cardiovasculares são prevenidos e combatidos com a corrida moderada a forte, praticada regularmente e, se possível,  profissionalmente orientada.

Sabe-se que essas doenças costumam vir acompanhadas de deficiência de óxido nítrico, um importante neurotransmissor que atua no tecido erétil, conduzindo à ereção peniana. Não precisamos ser muito inteligentes para entender que a função erétil, entre outros fatores, depende não só da vontade, mas dos fatores psicológicos, dos neurotransmissores e um sistema cardiovascular eficiente.

O óxido nítrico induz ao relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso, favorecendo a ereção peniana. Ou seja, todo o caminho por onde o sangue passa precisa estar desobstruído e sabidamente a corrida ajuda nessa "limpeza".

MENOS ESTRESSE COM A CORRIDA. Outro grande fator que também pode levar à deficiência de óxido nítrico normalmente associado à hipertensão arterial é o estresse que comprovadamente desorganiza o equilíbrio das células, produzindo excesso de radicais livres. Até certo ponto, todas as células do corpo possuem um sistema de defesa para suportar o estresse.

A corrida de intensidade moderada a forte altera positivamente esse funcionamento oxidativo, aumentando os níveis de óxido nítrico, além de estimular hormônios mais conhecidos, como a adrenalina, a noradrenalina, a testosterona, o estradiol nas mulheres e as endorfinas, que dão a sensação de euforia.

Por conta de certo preconceito, a maioria da população masculina não admite a disfunção erétil. No entanto, os números oficiais mostram o contrário. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) afirma que de 40 a 46% dos homens entre 18 a 45 anos de idade têm algum grau de disfunção erétil. As projeções até 2025 apontam para 322 milhões de homens com o problema no mundo.

As causas são muitas, mas a principal delas são as doenças ocasionadas pelo sedentarismo, o fumo e o estresse fora de controle. Faz sentido… Segundo o IBGE, o sedentarismo no Brasil já atinge 70% da população adulta. Quem trabalha ou estuda demais costuma ter menos vontade e ainda usa o cansaço como álibi para não fazer sexo. Mestrandos e doutorandos em pesquisas relacionadas acusam pouca prática sexual por falta de tempo. Para alguns o estudo é mais importante, assim como para outros é o trabalho, ficando o sexo para depois.

AUTOCONFIANÇA A MAIS. Especialistas no assunto atestam uma necessidade fisiológica do organismo humano de fazer sexo em qualquer idade, tal como a continuidade do treinamento físico, desde que praticado com naturalidade, satisfação mútua e não se queira provar nada pra ninguém. Por si só, a autoconfiança dos praticantes de corrida, como de qualquer outra atividade física, já favorece boas relações amorosas. Estão sempre de bem com a vida, que é o ponto de partida para qualquer relação social.

Do ponto de vista físico, além do coração, a musculatura abdominal, dorsal, e das pernas precisa estar apta e flexível para as contrações, posições e brincadeiras inerentes ao ato sexual, prolongando o prazer. As respostas cardiovasculares durante o ato sexual, tanto da pressão arterial como da freqüência cardíaca, costumam ser similares às do exercício físico. Ou seja, aumentam até atingir o orgasmo e diminuem durante o descanso.

O bom condicionamento físico, como quase tudo na vida, faz a diferença no tempo de prazer. De qualquer forma, a disfunção erétil tem cura e pode ser passageira. Basta vencer o preconceito, consultar um urologista, um profissional de Educação Física, trabalhar menos, viver mais e dar as suas corridinhas. Simples, né?

CÂNCER DE PRÓSTATA. Outra grande vantagem da corrida associada à saúde masculina é com relação ao câncer de próstata. A revista "Medicine & Science in Sports & Exercise" publicou na edição de outubro um estudo mostrando que a corrida de 10 km pode evitar o câncer de próstata em homens acima dos 50 anos. Ficou comprovado que quanto mais rápido e melhor condicionados são esses corredores, mais se evita o crescimento da próstata.; o estudo envolveu mais de 28 mil homens durante 8 anos, tornando-o não desprezível.

Até hoje o assunto estava mais no campo da especulação, porque vários médicos já haviam observado que corredores de média e longa duração têm menos câncer de próstata e não sabiam o porquê. Agora existe estudo e não é uma simples coincidência.

Portanto, todos nós amantes desta revista temos mais motivos para correr e fazer sexo. A corrida evita o câncer, o sexo melhora a corrida. Embora entre os maratonistas não haja consenso quanto a fazer ou não sexo antes de uma competição, na dúvida é melhor fazer para não perder o seu par. Medalhas a gente ganha em outra corrida. O principal é estar de bem com vida, com seu par e melhorar cada vez o relacionamento amoroso e a saúde.

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