História admin 15 de junho de 2018

“MENINO ATÔMICO” CONQUISTA A MARATONA DE BOSTON DE 1951

por Nelton Araújo Só os mais fortes sobreviveram à 122ª edição da Maratona de Boston, realizada no último 16 de abril. A chuva, o frio, e, sobretudo, o vento contra, iam se revezando na tarefa de desestimular os maratonistas a concluírem o percurso. Os favoritos ao título desistiram um a um, até a liderança chegar ao japonês Yuki Kawauchi (capa da edição de maio da CR). E aí, as péssimas condições climáticas não foram suficientes para derrubar o "Imperador da Dor", que colocou seu país de volta ao lugar mais alto do pódio, o que que não acontecia desde 1987.

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História Redação 15 de junho de 2018

“Extra: grande campeão é derrotado na São Silvestre!”

por Nelton Araújo Trinta minutos antes da 73ª edição da Corrida de São Silvestre, no dia 31 de dezembro de 1997, ele parecia ser só mais um entre os atletas que, embora de elite, eram anônimos para a maioria das pessoas ali presente. Nem seu número de peito com apenas dois dígitos, o 13, nem o fato que tinha vindo trotando do estacionamento do prédio da FIESP e pulou a grade que dava acesso ao vão do livre do MASP, área reservada à elite, ao lado da principal esperança brasileira na prova, o conterrâneo Vanderlei Cordeiro de Lima, chamou a

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História admin 15 de junho de 2018

Jesse Owens na “Olimpíada de Hitler”

por Nelton Araújo "Seu nome é Jesse, estou certo?", se apresentava Charles Riley ao jovem James Cleveland Owens, interrompendo sua diversão durante o recreio. Treinador de atletismo da Fairmount Junior High School, na cidade americana de Cleveland, tinha faro aguçado para encontrar talentos e tal instinto o levou a se deparar com as pernas simetricamente perfeitas, feitas para correr e saltar do menino afro-estadunidense. Do outro lado, aos treze anos e ainda se acostumando a ser abordado de forma gentil por um homem branco, James apenas acenou positivamente ao treinador. Mas deixou a desconfiança de lado, ao aceitar o convite

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História admin 15 de junho de 2018

“A prova mais suja do mundo”: o doping de Ben Johnson em 1988

por Nelton Araújo "A medalha de ouro, porque ninguém pode tirar isso de você", disse o canadense Ben Johnson logo após a final dos 100 m na Olimpíada de Seul, em 1988. Ele não apenas tinha conquistado o ouro, mas também o recorde mundial, correndo para 9,79 segundos, e, por isso, a pergunta do repórter sobre quais dos feitos ele amava mais. Tinha o ouro, o recorde e vencido aquela que é conhecida, por muitos, como a maior final dos 100 m de todos os tempos. A foto do braço direito estendido antes da linha de chegada era mais que

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Especial Redação 15 de junho de 2018

A “LOCOMOTIVA” PASSA PELA SÃO SILVESTRE

por Nelton Araújo Há quem diga que faltam grandes nomes internacionais na São Silvestre nos últimos anos. E não é sem razão: a prova conta nas últimas edições com estrangeiros de pouco reconhecimento internacional, em geral apenas os africanos que passam temporadas aqui no país fazendo seus pés de meia. Contudo, mesmo assim, sempre nos meses anteriores à competição, especulam e esperam que algum grande atleta venha participar. Afinal, desde que a São Silvestre passou a aceitar atletas de outros países, em 1945, ela forjou uma tradição de ter grandes nomes presente no dia 31 de dezembro pelas ruas da

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História Redação 15 de junho de 2018

O PRIMEIRO BOOM DE CORRIDAS NO BRASIL PARTE 2 – 1993 – 2003

por Nelton Araújo A corrida no Brasil no início dos anos 90 parecia ter retrocedido no tempo, onde havia pouquíssima divulgação, colocando o pedestrianismo bem à margem dos esportes praticados no país. Os jornais, que outrora davam páginas para a cobertura das principais maratonas nos anos 80, agora, no máximo publicavam breves citações de eventos ocorridos ali e acolá, sobretudo se fosse uma prova classificatória para a São Silvestre. Esta ainda vingava em popularidade, principalmente por conta da transmissão da TV e a mudança do horário, saindo da hora da virada do ano para a tarde. No entanto, se nos

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História Redação 15 de junho de 2018

O PRIMEIRO BOOM DE CORRIDAS NO BRASIL – PARTE 1 – 1979-1991

por Nelton Araújo Anos 70. Pouquíssimos eram os corajosos que se aventuravam a correr pelas ruas do Brasil afora, sem temer as inúmeras gozações de motoristas que ofereciam carona, ou de pedestres que, espantados, gritavam "Pega ladrão!". Em 1977, 75 pessoas corriam os 12 km que separavam o Hotel Nacional ao Forte do Leme, sendo a primeira prova rústica que se tem notícia no Rio de Janeiro. Apenas cinco anos mais tarde, a revista Veja faz da corrida de rua capa de sua edição, afirmando que o Brasil possuía 3 milhões de praticantes de jogging, um estilo de vida que

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História Redação 31 de março de 2018

Em 1921, a primeira maratona no Brasil

por Nelton Araújo A SP City Marathon, que cortou a cidade no último dia 29 de julho, é um dos vários eventos de 42 km que ocorreram na história da capital paulista e cuja origem veio de um evento que precedeu e inspirou a São Silvestre. Vejam os bastidores da primeira maratona em terras brasileiras, a “Marathona Paulista”. Não apenas o futebol foi importado da coroa britânica para o Brasil no século 19. Na verdade, logo após a independência, em 1822, parte das elites começaram a adotar certos hábitos da Inglaterra, que iam desde o uso de expressões do idioma

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História Redação 28 de fevereiro de 2018

O dia em que a Maratona de Nova York conheceu sua rainha

por Nelton Araújo No início da manhã de domingo de 22 de outubro de 1978, em Staten Island, um voluntário recebia as bolsas dos participantes da 8ª Maratona da Cidade de Nova York. Em certo momento, recebeu a bolsa de uma loira escandinava, de pernas bambas e olhando como se tivesse caído de paraquedas naquele local. Era esguia e com porte de atleta, porém seu número de peito alto, 1173, era um indicador que ele não estava lidando com uma atleta de elite. - "Você já correu uma maratona antes?", Perguntou o voluntário, não aguentando de curiosidade. -"Não", respondeu a

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História contrarelogioadm 26 de novembro de 2017

Por que os recordes mundiais são quebrados em Berlim?

Entra o mês de setembro e todos os olhos se voltam para Berlim. Mais precisamente para o dia 24, quando muitos apostam na obtenção de mais um recorde mundial na maratona masculina. Afinal, de um lado estará o ex-detentor do recorde mundial, o queniano Wilson Kipsang, conquistado na capital alemã em 2013. Do outro lado, o homem que impressionou a todos no último 6 de maio, tangenciado a barreira das sub 2 horas (não homologadas), na maratona experimental da Nike, em Monza, o também queniano Eliud Kipchoge. Ambos desistiram da possibilidade de serem condecorados com o título de "campeão mundial"

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