9 de maio de 2024

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Maraturismo Redação 7 de outubro de 2021 (0) (690)

Maratona de Helsinque, por Fernanda Crysostomo

A maratonista e médica anestesista Fernanda Crysostomo, de Ribeirão Preto, SP, correu a Maratona de Helsinque no último fim de semana (sábado, 02/10) e descreve aqui sua experiência na prova sueca, que reuniu 2 mil pessoas só na maratona e cerca de 11 mil no Helsinki City Running Day (maratona, meia-maratona, 5 km, 1 km e revezamento).

por Fernanda Crysostomo

“Todo corredor ama uma prova e se conseguir juntar uma aventura a ela então fica magnífico.

O destino desta nova aventura ia depender muito de o país estar aberto para turistas brasileiros, vacinados (Coronavac), pandemia controlada e finalmente uma boa chance de acontecer de fato a prova neste ano de tantas incertezas.

Precisava ainda de uma nova logística de viagem para evitar imprevistos: carteira de vacinação e teste Covid em inglês, conexão em país que autorizasse minha passagem, seguro adicional completo e bora buscar mais uma medalha!

Fernanda Crysostomo fez 4:33:21 em Helsinque e Naiara Xavier 3:37:24 (índice para Boston)

E foi incrível e surpreendente a Maratona de Helsinque 2021! Eu e a Naiara Xavier retiramos o kit rapidamente no Estádio Olímpico. Feira pequena e organizada, com a possibilidade de deixar suas próprias bebidas durante a corrida nos postos de hidratação que desejasse. Amei e fiz uso disso pela primeira vez.

Pelas informações que busquei, acreditava que seria uma prova plana… só que não!

Largamos com máscara e em poucos metros poderíamos fazer seu descarte. Começamos a descer e entramos em um parque com caminhos muito estreitos e cheios de curvas, sobe de volta, cai na rua, curva de novo, outra calçada estreita, curva… sobe para uma rampa de acesso a outro parque, píer, marina, desce um acesso passa um trecho de única via, vira e sobe… Jesus! Nunca tinha visto tanto piso diferente: cascalho, asfalto, terra batida, paralelepípedo e por aí vai.

Depois de tudo isso, começava a segunda volta (sério mesmo?). Essas dificuldades eram amenizadas por um visual maravilhoso, temperatura agradável, staff gentil e uns poucos torcedores entusiasmados.

Indescritível a emoção de terminar a prova dentro de um estádio olímpico, sensacional! Cheguei radiante!”

 

 

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