9 de maio de 2024

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Maraturismo Redação 23 de setembro de 2021 (0) (755)

Cinco mil corredores na Meia do Porto, por Vanessa de Freitas Faria

A corredora Vanessa de Freitas Faria nasceu em Pouso Alegre, MG, e mora atualmente no Porto, em Portugal. Ela, que comanda o perfil @voucorrindo no Instagram, correu no último fim de semana a Meia-Maratona do Porto, que reuniu 5 mil participantes, e nos conta aqui como foi a experiência dessa retomada das grandes corridas em solo português.

A vida do outro lado do Atlântico está cada vez mais perto de voltar “ao normal” e o último domingo, 19 de setembro, marcou o retorno das grandes provas de rua em Portugal, com a Hyundai Meia Maratona do Porto. A organizadora RunPorto garantiu um protocolo de segurança impecável, para garantir que todos os participantes estivessem confortáveis e corressem em segurança, tentando evitar riscos de possíveis infecções de Covid.

Limitada a 5 mil vagas, a prova cumpriu protocolos desde a retirada do kit. No momento de pegar o número de peito, depois de tanto tempo somente com provas virtuais, todos os corredores deveriam apresentar o certificado de vacinação válido, um teste PCR feito a 72h da prova ou teste antigênico (feito em laboratório) nas 48h anteriores à data e hora do evento.

Eu já estava vacinada, apresentei meu certificado, mediram minha temperatura corporal e finalmente tinha meu kit em mãos.

No dia da prova, antes de ter acesso à zona da largada, todos os corredores foram novamente submetidos à medição de temperatura. Se estivéssemos com a temperatura normal, recebíamos a pulseira que nos dava acesso às baias. Com a limitação de participantes, mesmo no momento da largada, não senti grandes aglomerações. Eram muitas pessoas, mas nada comparado às pré-pandemia.

Desde o momento de entrada na zona do controle de temperatura e largada, até pelo menos 200 m do percurso, todos os corredores deveriam permanecer de máscara. Após esse começo, pudemos retirá-la e ao final da corrida, caso perdêssemos, nos dariam uma nova.

Já não me lembrava da energia que sentia ao correr com tantas pessoas e o quanto isso faz diferença! Uma motivando a outra, vendo todos os outros que também enfrentaram todo o desafio dos isolamentos e distanciamentos, dispostos a se esforçar e cruzar a linha de chegada dos 21 km, foi emocionante! Também tivemos a sorte de ter alguns torcedores pelo caminho a gritar e motivar os que passavam.

Concluí a prova em um tempo muito melhor do que esperava e tendo a acreditar que fui “empurrada” por todas as pessoas ao meu redor! Ao final, realmente havia máscaras disponíveis e algo diferente de provas pré-Covid foi a entrega de medalhas. Para evitar que houvesse contato físico muito próximo ao colocar a medalha no peito de todos os corredores, as medalhas já estavam num kit pós-prova, que era retirado por nós mesmos em uma bancada, com alguns alimentos (banana, isotônico, água), a medalha e… álcool gel!

Me senti bastante segura e gostei muito de voltar a correr uma prova física! Foi um passo importante para a retomada do setor aqui em Portugal e acredito que, com a colaboração de todos nós, muito em breve teremos mais provas assim!

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