De um lado, Eliud Kipchoge. Do outro, Wilson Kipsang. Ou melhor, na linha de largada, estarão mesmo lado a lado. O esperado duelo entre dois dos principais maratonistas da história já tem data e local definidos: dia 24 de setembro, na Maratona de Berlim.

No início do mês, por meio das redes sociais, Kipchoge publicou um vídeo confirmando a escolha por Berlim (abdicando do Mundial de Atletismo de Londres) com um objetivo claro: baixar o tempo de 2:02:57, o atual recorde mundial dos 42 km (do também queniano Dennis Kimetto).

Hoje (dia 20) foi a vez de Wilson Kipsang anunciar: estará também em Berlim para tentar, mais uma vez, fazer história na prova. O desempenho dele é excelente no rápido percurso alemão. Na 40ª edição, há quatro anos, venceu com 2:03:23 (baixando o recorde mundial na época em 15 segundos e que foi superado por Kimetto no ano seguinte).

Já em 2016, Kipsang melhorou a marca dele em Berlim em dez segundos, completando em 2:03:13, porém, atrás do etíope Kenenisa Bekele, que venceu com incríveis 2:03:03. “Minha motivação está muito alta e essa preparação será a melhor que já fiz”, prometeu Kipsang, que ganhou a Maratona de Tóquio em fevereiro com 2:03:58, o melhor tempo do ano até o momento.

MULHERES – O nível do feminino em Berlim também será muito alto: seis corredoras inscritas têm recordes pessoais abaixo de 2h24. Quatro delas são etíopes e duas quenianas. Quem tem o melhor tempo é Gladys Cherono (Quênia), com 2:19:25 na vitória na própria Berlim em 2015.

Estarão ao lado dela a atual campeã Aberu Kebede (2:20:30 como melhor marca pessoal), as também etíopes Amane Beriso (2:20:48), Gulume Tollesa (2:23:12) e Meseret Mengistu (2:23:26), e a queniana Valary Aiyabei (2:21:57, obtido neste ano na vitória em Praga).