André Savazoni
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O queniano Eliud Kipchoge chegou ao Rio de Janeiro com um currículo impressionante (sete maratonas, com seis vitórias e um segundo lugar) e favorito ao ouro olímpico. Comprovou isso com superioridade. Venceu os 42 km na Rio-2016 com 2:08:44, um minuto e dez segundos de vantagem para o segundo colocado, o etíope Feyisa Lilesa (2:09:54). O bronze ficou com o norte-americano Galen Rupp (2:10:05), que bateu o recorde pessoal.
Os três brasileiros completaram o percurso. Paulo Roberto de Almeida Paula foi o 15º colocado, com 2:13:56. Na despedida das maratonas, Marilson Gomes dos Santos terminou em 59º lugar (2:19:09), enquanto Solonei Rocha da Silva ficou na 78ª posição (2:22:05). No total, 141 maratonistas fizeram os 42 km.
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Eliud Kipchoge comprovou na Olimpíada, definitivamente, que é um dos principais maratonistas da história e um dos melhores competidores. Tem sete vitórias e um segundo lugar em oito maratonas disputadas na carreira. Estreou em Hamburgo-2013 com o primeiro lugar. Foi segundo colocado em Berlim-2013 (quando o compatriota Wilson Kipsang bateu o recorde mundial) e depois ganhou na sequência Roterdã-2014, Chicago-2014, Londres-2015, Berlim-2015, Londres-2016 (2:03:05) e Olimpíada do Rio. Ou seja, está invicto há mais de dois anos.
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Fraco se comparado a 2012, mas muito bom considerando tudo o que sabemos com relação à popularidade da maratona (como esporte para espectadores) no Brasil! Parabéns aos três!
Com todo o respeito ao Marílson, que é um grande atleta, e sem querer polemizar à toa. Mas, se ele disse mesmo que quis se poupar, como saiu publicado em diversos sites, por que não cedeu o lugar a outro atleta? Tratam-se de Jogos Olímpicos. Conseguir índice para depois “se poupar”, ainda mais correndo em casa, não acho correto, por mais que esteja dentro das regras. Ainda, um atleta do nível dele, dizer que fez uma boa prova chegando na 59ª posição, em 2:19:09, está sendo muito condescendente, mesmo considerando seus 39 anos. Para Rio de Janeiro, o clima esteve perfeito. Em Londres 2012 sim, ele fez uma excelente prova (quinto lugar, em 2:11:10), assim como os outros dois brasileiros (Paulo Roberto Paula, oitavo, em 2:12:17; e Francak Caldeira, 13º colocado, em 2:13:35). Pelo visto, o fator casa atrapalhou mais do que ajudou os nossos maratonistas.
A título de comparação, quem também se despediu dos Jogos foi o americano Meb Keflezighi, 41 anos. Mesmo passando mal, com dores estomacais, e parando diversas vezes, além de escorregar e cair a metros da linha de chegada, completou a prova em 2:16:46, chegando em 33º lugar, 2min23s à frente de Marílson.