Tomaz Lourenço
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POR TOMAZ LOURENÇO Foi anunciado recentemente um grande evento intitulado Nike São Paulo Run, inicialmente previsto para acontecer no dia 5 de maio na capital paulista e depois transferido para 14 de julho, com 4 largadas e 4 distâncias distintas, para uma única chegada no Estádio do Pacaembu. Aí se fica sabendo que os interessados podem escolher correr 5 km, 10 km, 15 km e, o que seria mais racional, ou seja, 20 km. Certo? Não! A “ditadura” dos 21 km se manteve. Até se entende que um organizador, para valorizar seu evento, coloque o nome “maratona” ou “meia-maratona”, visando
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POR TOMAZ LOURENÇO Os números do QUADRO abaixo são bem expressivos porque revelam que quase 10 mil corredores fazem provas de 42 km no exterior, enquanto por aqui são apenas 30 mil os concluintes em maratonas nacionais urbanas, com percurso aferido. E considerando que centenas fazem mais de uma no Brasil, assim como muitos dos que vão para fora correm alguma no país, dá para supor que maratonistas brasileiros de verdade não devem chegar a 35 mil. Maratona de Chicago (Foto: Fernanda Paradizo) É uma parcela ínfima do talvez 1 milhão de corredores brasileiros, para ficar em um dado mais
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A largada dos 28 km da Iguana Sports, na Marginal Pinheiros, é às 5h30. Das demais distâncias às 6h. (Foto: Adam Tavares) Em abril, na capital paulista, acontecem duas provas praticamente no mesmo trajeto e ambas começando muito cedo, para não atrapalhar o trânsito da metrópole e favorecer os participantes com um clima mais ameno. São elas, no dia 21, a Live! Run XP, com distâncias de 5, 10 e 21 km (https://liverun.com.br/etapa/live-run-xp-sao-paulo-2024-marginal-pinheiros) e no domingo seguinte a Seven Run com percursos de 7, 14, 21 e 28 km (https://www.iguanasports.com.br/calendario/seven-run-2024). Decidi participar das duas, escolhendo as opções mais longas, até
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POR TOMAZ LOURENÇO As estimativas de nossas duas principais e maiores maratonas, Rio de Janeiro e Porto Alegre, são otimistas. Elas vão acontecer este ano em uma sequência invertida, em relação às últimas edições: a prova carioca dias 30/05, 01 e 02/06, enquanto a gaúcha nos dias 15 e 16/06. Maratona do Rio (Foto: Guilherme Leporace) João Traven, da Spiridon, responsável pela parte técnica na Maratona do Rio, informa que estão trabalhando para receber até 45 mil corredores nas 4 provas, sendo 12 mil nos 42 km, o que confirmará o evento como o maior do Brasil. No ano passado,
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POR TOMAZ LOURENÇOSão mais de 200 corridas por todo o Brasil, apenas de fevereiro a setembro no campo CALENDÁRIO, na barra do alto aqui no site. Predominam as meias-maratonas e em seguida as de 15 km, mas quase sempre esses eventos incluem as distâncias menores já consagradas (5 e 10 km), até e principalmente porque atraem muito mais inscritos, que é a principal fonte de renda das organizadoras. Também chama a atenção o grande número de provas de trilhas e montanhas, com mais de 15 km, cujo custo de montagem é menor do que nas realizadas em áreas urbanas, a
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POR TOMAZ LOURENÇO O ano era 1992 e tinha visto um especial na TV sobre Abebe Bikila, o famoso etíope que venceu a maratona olímpica em Roma (1960) correndo descalço, tornando-se o primeiro negro africano a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos. Em Tóquio (1964) ele repetiu seu feito, desta vez com tênis no pé. Fiquei impressionado com a história dele. Jornalista de profissão, eu era um ciclista amador e tinha começado a intercalar algumas corridas, para variar. Em função dos vários anos na bicicleta, correr me pareceu muito fácil e logo estava treinando longas distâncias, mas não participando
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POR TOMAZ LOURENÇO Em meus mais de 30 anos de corrida, foi minha segunda prova começando ao entardecer e chegando à noite, ambas de 21 km e nas duas passando mal. A primeira foi a Mini da Gazeta, na capital paulista, nos anos 90, quando corri mais rápido do que podia (completei em 1h30, eu acho...) e fiquei mareado por um bom tempo depois. Largada às 17h, com 32 graus A outra foi neste sábado (02/12), nos 21K de Bonito, com largada às 17 h, sob sol e 32 graus, por estrada asfaltada em percurso de 10,5 km de ida
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POR TOMAZ LOURENÇO No Brasil e no mundo as maratonas costumam ter dois tipos de percurso: ponto a ponto, ou seja, sai de um lugar e chega em outro, ou com começo e fim no mesmo local, que é o predominante. No primeiro caso, podemos citar a de São Paulo, Foz do Iguaçu, Salvador e SP City. Já no segundo estão Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Sorocaba, Uberlândia, Floripa e Manaus, entre outras. Maratona de Berlim tem largada e chegada próximas (Foto: SCC Events) Para os organizadores, é muito mais prática a segunda opção e mesmo para os participantes,
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POR TOMAZ LOURENÇO No ano passado corri três maratonas (Rio, Nova York e Curitiba) e agora em 2023 decidi participar também de apenas três provas, mas pela metade, ou seja, fiz em agosto os 21 km na Maratona de João Pessoa, no começo de novembro repito a dose na de Jurerê e finalizo com a Meia de Bonito, no primeiro sábado de dezembro. Em comum entre essas três meias-maratonas, o convite que a organização fez ao site CR para que alguém da redação estivesse no evento e eu aceitei, principalmente porque em nenhuma delas eu já corri. Entre Jurerê e
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POR TOMAZ LOURENÇO No intervalo de 25 anos, entre 1998 e 2023, a diferença entre os recordes mundiais de homens e mulheres em maratona passou de 14 minutos e 42 segundos para 10:44, fazendo a comparação entre a marca de Tegla Loroupe em Roterdã 1998 (2:20:47) e a de Ronaldo da Costa em Berlim do mesmo ano (2:06:05), e entre os atuais melhores tempos nos 42 km, ou seja, 2:11:53 de Tigst Assefa (no último domingo de setembro em Berlim) e 2:01:09 de Eliud Kipchoge, também na capital alemã, mas no ano passado. A queniano Eliud Kipchoge, atual recordista mundial
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