André Savazoni
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Comecei a me dedicar à corrida em 2008. Treinar exclusivamente e seguir uma preparação a partir de 2010. E 2012, sem dúvida, foi o melhor em todos os sentidos. A começar pela saúde (nenhuma contusão ou dor) e pela parte psicológica. Passando pelos recordes pessoais (baixei em todas as distâncias). Mas o corpo tinha de "pedir água". Nada mais do que justo. E foi nesta semana. Tinha tomado uma decisão há semanas: a etapa de Brasília da Golden Four Asics neste domingo seria a última competição do ano. A partir de segunda-feira, só treinamento. Isso antes até de ganhar a
Leia maisEsporte de competição fica de lado. Nele, saúde passa longe. O esforço é quase desumano. Falando de nosso dia a dia, da prática de uma modalidade com a regularidade necessária por amadores, a corrida tem de ser sinônimo de saúde. Para isso, não basta "somente" treinar. Há cuidados importantes e, principalmente, bom senso, que não podem ser ignorados. Esses dois últimos itens estão meio que sendo deixados de lado, ainda mais agora com a popularização das provas e consequente crescimento do número de corredores. O último balanço sobre estatísticas sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado no primeiro semestre
Leia maisO doping está enraizado na cultura esportiva, infelizmente. No atletismo, seja em pistas ou nas ruas, não é diferente. Casos emblemáticos, surpresas... dúvidas nunca sanadas. Certezas que os exames negam. Desconfianças do trabalho feito em "laboratórios" no passado (ou presente?). Histórias não faltam. Porém, um fator atual me chama a atenção: por que, na corrida, cada vez mais amadores estão se dopando? Como não há controle antidoping entre os amadores, mesmo em provas com premiação em dinheiro nas faixas etárias, as histórias proliferam-se. Outro ponto fundamental é saber onde acaba a suplementação e começa o doping. Tanto que um atleta de elite
Leia maisCorrer, não importa em que ritmo ou qual seja o seu objetivo, não significa somente calçar um tênis (ou melhor, nem calçado é necessário), um shorts ou saia, uma camiseta e sair por aí. Para ter qualidade de vida e saúde, pontos fundamentais para nós amadores, é preciso conhecimento e orientação. Praticar um esporte, mesmo que por lazer, representa uma mudança de hábitos e de conceitos, no dia a dia e na alimentação. Defendo isso sempre. Essa orientação especializada é um dos destaques do 2º Desafio Pharmaton, que terá o primeiro "treinão" neste sábado, a partir das 7h, na USP.
Leia maisCorrida virou moda. Tudo bem, com mais gente, é ótimo para o mercado, para a imprensa, organizadores, patrocinadores... inclusive para este blogueiro aqui! Porém, em muitos casos, a moda está superando o esporte. Não é o tênis, a meia de compressão, o shorts ou a saia da cor x ou y que vai fazer alguém correr melhor. Mas sim treinar. Correr é sinônimo de saúde, bem-estar? Claro. Mas, antes de tudo, é um esporte que exige dedicação. Isso parece aquela velha história. Uma fotógrafa vai jantar na casa da amiga. Leva o book com as fotos, uma mais interessante do
Leia maisA corrida é um esporte mais do que democrático. Para nós, amadores, o desafio é pessoal, de nos superarmos, evoluirmos. Há quem opte pela qualidade de vida, para emagrecer... O espaço é para todos. Da mesma forma, ninguém é mais ou menos corredor por fazer uma maratona. Esse é o primeiro ponto. Agora, a sensação de completar os 42 quilômetros é única. Não assemelha-se nem de longe às distâncias mais curtas. Você sente algo diferente ao concluir a primeira, a segunda, a terceira... É só ficar parado, observando os semblantes na chegada, que você percebe isso facilmente. O que não
Leia maisO tema é extremamente polêmico, mas, aproveitando que Boston baixou em cinco minutos o tempo de corte na maratona a partir da edição de 2013 e não houve qualquer movimento contrário a isso (o que está mais do que certo), acredito que está na hora de serem criadas algumas provas realmente de performance no Brasil, para desafiar os corredores. Infelizmente, ainda (sou um otimista) não dá para fazer isso nas maratonas brasileiras. O número de participantes nas nossas provas de 42 km é pequeno. Como bem abordou o Sergio Rocha no blog Corredólatras, aqui ao lado. Então, que essa medida
Leia maisUm dos pontos mais positivos do mundo das corridas é o número de pessoas interessantes e de bem com a vida que conhecemos. Um ambiente sadio e que só nos engrandece como pessoas e atletas. Escrever sobre os corredores amplia ainda mais esse aprendizado. Na edição deste mês de maio da Contra-Relógio, fiz o texto com Macário José da Silva, de 72 anos. Mineiro radicado em Jundiaí. Passou a maior parte da vida na roça, com o cabo da enxada, como faz questão de dizer com seu sorriso cativante. Assim, viu os três filhos crescerem e construiu uma vida simples,
Leia maisO crescimento da corrida de rua no Brasil nos últimos anos é extremamente benéfico para o esporte e para a vida. Ganham os organizadores, patrocinadores, jornalistas, corredores e todos os profissionais envolvidos diretamente na modalidade, como treinadores, nutricionistas e médicos. Em 2011, por exemplo, de acordo com a Secretaria de Esportes e Lazer de Campinas, no interior de São Paulo, a previsão é de 27 provas oficiais de rua. Em 2010 foram 20 e, em 2009, 15. E essa evolução repete-se pelas principais cidades de todo o País. No nosso cotidiano, estamos sempre conhecendo estreantes no esporte, ouvindo histórias de
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