André Savazoni
Redação
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A Federação Queniana de Atletismo anunciou hoje a equipe que defenderá o país na maratona olímpica de Londres. No feminino, deu a lógica: Mary Keitany (foto), Edna Kiplagat e Priscah Jeptoo. No masculino, porém, a surpresa: estão fora o atual recordista mundial (Patrick Makau, com 2:03:38) e o homem mais rápido da história (Geoffrey Mutai, com 2:03:02). Foram confirmados Wilson Kipsang (foto), Abel Kirui e Moses Mosop. "Fizemos a seleção dos atletas baseada nas performances individuais nas maratonas importantes desta temporada, dando também muita ênfase à experiência", afirmou o presidente da Federação Queniana, Isaiah Kiplagat. Contou a favor de Kipsang a
Leia maisFaltam somente três semanas para a definição dos classificados para a maratona olímpica de Londres e cresce também a expectativa por uma possível quebra de recorde mundial. A começar pelo próximo domingo, quando a Europa terá quatro provas rápidas, com destaque para a holandesa Roterdã. Na segunda-feira, dia da centenária Maratona de Boston, nos EUA (não aceita para recorde), mas onde Geoffrey Mutai correu para impressionantes 2:03:02 no ano passado. Em Roterdã, estará Moses Mosop, de 2:03:06 em Boston, e com a afirmação de seu treinador, o italiano Renato Canova, de que correrá para ser o novo recordista mundial. Para
Leia maisNo Brasil, há quem goste de brigar com números e imagens. Principalmente no futebol. Agora, sinceramente, não acredito que possa existir alguém que conteste a supremacia queniana nas maratonas. É difícil fazer comparações entre épocas e modalidades, mas acredito que “nunca na história de um esporte individual” um país tenha dominado tão amplamente uma distância. E não estou falando só do atletismo. Neste ano, nas cinco Majors – Boston, Londres, Berlim, Chicago e Nova York –, cinco vitórias quenianas (quatro atletas diferentes) com cinco recordes de percurso (incluindo um mundial e as três marcas mais rápidas de todos os tempos).
Leia maisMoses Mosop venceu neste domingo a Maratona de Chicago com 2:05:37, confirmando seu favoritismo. A temperatura alta, 18,5°C às 7h30 (horário local), na largada, e a falta de competidores em ritmo forte, inviabilizaram a busca do recorde mundial. Mosop sobrou na disputa e “tirou o pé” a partir do km 35, quando a vitória estava garantida. Mesmo assim, bateu o recorde da prova, que era do compatriota Samuel Wanjiru (morreu neste ano), de 2009, com 2:05:41. O Quênia comprovou a ampla supremacia em mais uma maratona em 2011. O segundo colocado foi Wesley Korir, com 2:06:15 (tinha 2:08:24 como melhor tempo)
Leia mais[buzzsprout episode="33417" player="true"] DESTAQUES: Na redação: Uma conversa com Fernanda Paradizo sobre a Rock’n Roll Half Marathon em San Jose, nos Estados Unidos, e os detalhes do Ironman do Havaí e da Maratona de Chicago, que teve vitória de Moses Mosop e desistência de Marilson Gomes dos Santos. [01:20] Entrevista: Diretamente dos Estados Unidos, o técnico Adauto Domingues fala com exclusividade ao CR no Ar sobre a participação de Marilson e Cruz Nonata na Maratona de Chicago e os planos para os próximos meses. [25:50] Repórter-corredor: Marcos Tilkan, que vive em Miami, relata sua quarta participação na Maratona de Chicago.
Leia maisComo já previa a meteorologia, o clima não era o ideal para uma maratona. Ainda mais no Hemisfério Norte. Chicago tem essa característica. Numa prova de 10 km ou até na meia-maratona, a temperatura tem uma influência menor. Nos 42.195 m, é determinante para uma quebra de recorde. Seja mundial, da prova ou pessoal. Como disse o comentarista na NBC Chicago, o clima tem de ser o ideal para vermos um recorde mundial e neste domingo (09), não era o dia. Tudo ia conforme o planejado até por volta do km 30. Me sentia bem, confiante. A média de 18,5°C
Leia maisA Maratona de Chicago, que ocorrerá neste domingo, chega com grandes expectativas. A primeira delas é a respeito do que se pode esperar da performance do queniano Moses Mosop, que estreou nos 42 km com 2:03:06 em Boston este ano e também bateu o recorde dos 25.000 m e 30.000 m em pista. Mosop deu entrevista ao site Competitor.com afirmando que não se sente 100% e que tentará apenas vencer a prova, e não buscar superar o recorde estabelecido por Patrick Makau em Berlim. (2:03:38). Outra expectativa fica por conta da possibilidade da russa Liliya Shobukhova vencer a prova pela terceira vezes
Leia maisDomingo, às 7h30 (horário local, 9h30 de Brasília), as atenções no mundo das corridas estarão voltadas para dois atletas. O queniano Moses Mosop e o brasileiro Marilson Gomes dos Santos. Enquanto Mosop tem a possibilidade de quebrar o recente recorde mundial do compatriota Patrick Makau, Marilson correrá para ser o mais rápido maratonista sul-americano da história. [caption id="attachment_602" align="aligncenter" width="370" caption="Crédito: Sérgio Shibuya/ZDL"][/caption] Em entrevista exclusiva ao site Competitor.com, Mosop desconversou. Tirou a pressão das costas. Disse que sua preparação não foi ruim, que está se sentindo bem, mas que sentiu uma pequena dor no tendão após bater o recorde
Leia maisNa evolução dos recordes mundiais no atletismo, há barreira mentais que vão sendo quebradas e mostrando a todos: “Sim, é possível”. Quando eu e o Sérgio Rocha entrevistamos o queniano Paul Tergat neste ano em São Paulo, ele nos disse que ninguém acreditava ser possível correr na sua época a maratona sub 2h05. Tergat foi lá e quebrou o recorde mundial com 2:04:55 em Berlim. O etíope Haile Gebrselassie fez o mesmo. Seu grande mérito na carreira foi ter quebrado a barreira dos 2h04, com 2:03:59 na mesma Berlim. Porém, realmente, quem mudou a história da maratona foi uma dupla
Leia maisA expectativa, aos poucos, vai se confirmado. Depois do queniano Moses Mosop, vice-campeão de Boston com o incrível tempo de 2:03:06, o brasileiro Marilson Gomes dos Santos, como já tinha sido adiantado no Contra-Relógio no Ar, confirmou presença na Maratona de Chicago, no dia 9 de outubro. A tendência, nas próximas semanas, é de que mais atletas do primeiro escalão revelem a opção por Chicago que, por ser rápida e contar com um ótimo aporte financeiro (leia dinheiro), deve atrair mais destaques do que a alemã Berlim, a outra maratona rápida do segundo semestre. A decisão de Marilson confirma a
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