Hoje completa um dos fatos mais trágicos do esporte mundial e, com certeza, do futebol brasileiro, o acidente que vitimou quase toda a equipe da Chapecoense e de 20 profissionais da imprensa nas vésperas da decisão da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia. Mas o que isso tem relação, também, com a corrida de rua? Tudo. Nesses 30 dias verificamos como os colombianos se envolveram com a tragédia brasileira e apoiaram a todos os envolvidos. Assim, especificamente com o atletismo e a corrida de rua, no dia 10 de setembro teremos a 23ª edição da Maratona das Flores, em Medellín,
Leia maisHá quem diga que faltam grandes nomes internacionais na São Silvestre nos últimos anos. E não é sem razão: a prova conta nas últimas edições com estrangeiros de pouco reconhecimento internacional, em geral apenas os africanos que passam temporadas aqui no país fazendo seus pés de meia. Desde que a São Silvestre passou a aceitar atletas de outros países, em 1945, ela forjou uma tradição de ter grandes nomes presente no dia 31 de dezembro pelas ruas da Capital paulista, começando com o finlandês Viljo Heino, então recordista mundial dos 10.000 metros, em 1949. É o que mostra Nelton Araújo,
Leia maisHistórias de superação, de quem mudou de vida por meio da corrida, emagreceu 30, 40, 60 quilos ou muito mais, melhorou a saúde e deixou de tomar remédios proliferam, inclusive muitas contadas mensalmente. O esporte, realmente, tem um poder transformador e, muitas vezes, agregador. Porém, pode ser ainda mais. Principalmente para quem, mesmo com poucos anos de vida, o simples fato de pensar em um futuro melhor não é nem uma possibilidade. O ato de sonhar é negado. O atletismo, a corrida de rua, vem sendo utilizada com sucesso como uma forma de inclusão social, de recuperar a dignidade em
Leia maisA Corrida Internacional de São Silvestre já recebeu alguns dos principais corredores da história. Houve época em que os maiores nomes do momento eram "figurinhas carimbadas" nas ruas de São Paulo todo dia 31 de dezembro. Nos últimos anos, porém, uma série de fatores afastou o primeiro grupo de atletas da prova, mas, neste ano, uma grande atração estará presente: a campeã olímpica Jemima Sumgong, que venceu a maratona na Rio-2016, em agosto. Jemima, de 31 anos, vem obtendo resultados expressivos desde 2004. Ela ficou dois anos afastada das competições para ser mãe e, ao retornar, em 2011, venceu a
Leia mais[caption id="attachment_4845" align="alignleft" width="400"] Foto: Associação Nandu[/caption] As duas principais provas de 21 km e de 42 km da América do Sul já têm datas confirmadas para 2017 e as inscrições serão abertas a partir do dia 1º de janeiro. Ambas ocorrem na bela Buenos Aires, capital da Argentina, distante apenas 2h30 de voo de São Paulo e ainda mais próxima das cidades da região Sul do Brasil. Em termos de concluintes, tanto a maratona quanto a meia são as maiores da América do Sul com ampla vantagem, além de serem as provas de 42 km e 21 km com
Leia maisA Etiópia finaliza a temporada de 2016 na liderança do ranking da IAAF em maratonas. Em número de vitórias, o Quênia se destacou, porém, os tempos mais rápidos tanto no feminino quanto no masculino pertencem a etíopes. No masculino, o mais veloz foi Kenenisa Bekele, com os 2:03:03 obtidos em Berlim, ficando apenas dois segundos na frente do queniano Eliud Kipchoge (2:03:05) e a dez segundos de outro queniano, Wilson Kipsang (2:03:13). Confira o ranking entre os homens: Rank Tempo Corredor Nasc. País Pos. Local Data 1 2:03:03 Kenenisa Bekele 13/06/1982 ETI 1 Berlim 25/09 2 2:03:05 Eliud Kipchoge 5/11/1984
Leia maisA Nike divulgou nesta semana o projeto da "maratona sub 2h" em 2017. Uma bela jogada de marketing. Publicidade. Divulgação. Discussão. Agora, deixando esse ponto de lado, você respirou e já parou para pensar o que realmente significa correr uma maratona sub 2h com base nas referências que existem atualmente? Antes de qualquer coisa, quem não leu sobre o projeto, pode conferir clicando aqui. Agora, então, seguimos em frente. [caption id="attachment_4837" align="alignleft" width="400"] Lelisa Desisa, Zersenay Tadese e Eliud Kipchoge: projeto da Nike. Crédito da foto: Nike/Divulgação[/caption] A começar, o mais básico, pensando que a elite faz uma prova constante.
Leia maisTreinar para uma maratona já exige dedicação, treinamento, algumas adaptações no cotidiano... Isso todos sabemos. Mas, então, e chegar às 150 provas longas completadas, entre ultras e 42 km? Bem, esse foi o feito alcançado por Nilson Paulo Lima no último sábado, ao fechar a Maratona da Jamaica, a Reggae Marathon, em 3:45:05, na primeira colocação na faixa etária 60-64 anos. Como membro do grupo dos Marathon Maniacs, Nilson tem todas as 150 provas registradas. Quem quiser conferir onde ele correu, basta clicar aqui para acompanhar o desempenho, desde a estreia nas longas distâncias, na Maratona de São Paulo, em
Leia maisNa edição deste mês de novembro na Contra-Relógio publicamos uma matéria mostrando as "estratégias" adotadas por corredores em provas, seja para ter desconto de idoso, pegar troféus nas faixas etárias, para obter um índice (como para Boston) ou apenas ganhar "cliques" e "curtidas", além de "parabéns" nas assessorias ou grupos de corridas. Temos para exemplificar mais dois casos de fraudes ocorridas na Maratona de Curitiba, disputada no último domingo (dia 20). Primeiro caso. Quem correu com o número de peito 155 foi João Carlos Teodoro, mas o resultado que aparece é da pessoa que estava inscrita, Amaury Chiconato, da Assessoria Esportiva Equipiazza, nos
Leia maisO que mais chama a atenção quando participamos ou assistimos maratonas no exterior? Na maioria, a presença de público pelas ruas, a festa, a participação das pessoas, corredores ou não, certo? Claro que há muitas exceções, mas quem já correu nesse ambiente e em uma maratona "vazia", sabe bem a diferença. Ou quem acompanhou pela televisão, também. A Maratona de Curitiba, realizada no último domingo, deu um passo interessante nesse caminho. Mesmo NY, Chicago, Berlim, Barcelona, Roma, Paris, um dia, também foram "vazias", o público começou a chegar aos poucos. É preciso começar o movimento. Sem comparar as provas, eventos
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