Notícias admin 29 de fevereiro de 2016 (0) (147)

Maratona de Amsterdã

Uma boa opção de 42 km para o segundo semestre é a Maratona de Amsterdã, que aconteceu dia 18 de outubro. Plana, fria e com ótima organização, conta com o patrocínio esportivo da Mizuno. A cada edição, atrai um maior número de brasileiros, principalmente por ter ao mesmo tempo outras duas provas: 21 km e 8 km. Foram 234 corredores do Brasil completando os 42 km, além de 298 na meia em 2015.
O evento tem como limites 16.500 vagas na maratona, 18.500 na meia e 7.000 nos 8 km, mas ainda não chegou próximo desses números. Na edição deste ano, foram 12.439 corredores completando os 42 km e 14.004 nos 21 km. Os valores da inscrição também atraem: 70 euros na maratona (com camisa oficial do evento) e 25 euros na meia (só número de peito e chip, tendo de comprar outros itens caso queira separadamente, como a camisa por 22,50 euros e a de finisher por 25 euros).
O site oficial é o www.tcsamsterdammarathon.nl. Com percurso plano e quase sempre temperatura baixa, um dos atrativos é a largada e a chegada dentro do estádio olímpico de Amsterdã, usado nos Jogos de 1928, devidamente conservado (www.olympischstadion.nl).
De acordo com Pedro Nascimento Prates Santos, de Feira de Santana, a maratona foi muito bem organizada, desde a entrega dos kits. "Os voluntários, em sua maioria, são pessoas com mais idade. Isso mostra como os holandeses se preocupam e valorizam os idosos. O kit, porém, deixou a desejar, pois já recebi melhores. Recebemos número do peito, camisa e um chip diferente do de cronometragem para ser utilizado na divulgação das imagens nas redes sociais para cada participante", informou Pedro. "A expo foi muito boa, com enorme variedade e quantidade de estandes de diversas marcas. Pena, que o câmbio em relação ao euro não estivesse ajudando. O tênis exclusivo da Maratona de Amsterdã, por exemplo, estava saindo por equivalente a R$ 650."
Com relação ao dia da prova, Pedro só tem elogios. "Desde a organização do trânsito até os detalhes do acolhimento dos atletas. Os holandeses são muito cordiais. Largada por onda/baias muito melhor do que as outras que já participei. Sem contar que a largada e a chegada dentro do estádio olímpico são diferenciadas. Percurso bastante plano, distribuição de água e isotônico perfeita. De 5 em 5 km e, depois, do km 30, a cada 3 km. Essa é uma prova que recomendo, a melhor que já fiz", comentou o corredor, que completou os 42 km em 3h24.
Já para Paulo Roberto de Sousa, de Belo Horizonte, a prova tem aspectos positivos e negativos. "Organização eficiente, com tudo funcionando como o planejado. Trajeto bonito e plano, com longas retas, sendo um trecho extenso ao longo do rio e o aplicativo para rastrear os corredores, que pela primeira vez foi utilizado. Contudo, na maior parte do tempo as ruas são estreitas, o que as deixa congestionadas, com os corredores se atrapalhando em alguns pontos. Poderia ter um pouco mais de alimento na chegada. Recebemos apenas uma fruta, água e garrafa de isotônico, afirmou o corredor mineiro, que fez 3h26.

QUÊNIA NA FRENTE – Na elite em Amsterdã, o domínio foi amplo do Quênia. A vitória ficou com Bernard Kipyego, em 2:06:19, seguido por Ezekiel Chebii (2:07:17) e Mike Kigen (2:07:45). Já no feminino, a queniana Joyce Chepkirui ganhou com 2:24:11, chegando depois a compatriota Flomena Cheyech (2:24:36) e a australiana Milly Clark (2:29:05).

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