O atletismo brasileiro perdeu hoje o triplista Nelson Prudêncio, aos 68 anos, vítima de câncer no pulmão, diagnosticado recentemente. Recordista mundial e dono de duas medalhas olímpicas e duas pan-americanas, foi um dos atletas que melhor fez a transição após a aposentadoria das competições. Nascido em Lins, no interior paulista, em 4 de abril de 1944, era professor da Universidade Federal de São Carlos desde os anos 1970. Em 2006, obteve o título de doutor em Atletismo, pela Universidade de Campinas (Unicamp). Ao lado de Adhemar Ferreira da Silva (que está no hall da fama da IAAF) e de João
Leia maisMedalhista olímpico e recordista mundial do salto triplo, Nelson Prudêncio está internado em estado grave na Casa de Saúde de São Carlos, no interior de São Paulo, segundo informações da CBAt. De acordo com a filha, Cristina, ele está em "coma profundo". Há poucas semanas, Prudêncio teve diagnosticado um câncer de pulmão, que o levou a ser internado. "A CBAt está dando todo apoio à família", explicou o superintendente-técnico Martinho Santos. "O filho do Nelson (Marcio Prudêncio) falou conosco e foi tentada uma transferência, via aérea, para um hospital da capital. Mas isso foi desaconselhado no momento", afirmou Santos. Em Olimpíadas,
Leia maisOlimpíada é o grande marco esportivo da história. Seja para o público (principalmente do país/cidade a recebê-la) como para os atletas. O ápice de uma carreira. Com ou sem medalhas. Também é o momento ideal para apresentar os esportes aos nossos filhos e, dando o exemplo, mostrar a importância da prática de uma atividade física durante a vida. Minha primeira grande lembrança nos esportes remete a 1980, quando eu tinha 6 anos, na Olimpíada de Moscou, na então União Soviética, com o show do mascote Misha. Sem dúvida alguma, Misha é o mascote mais importante e marcante da história olímpica.
Leia maisAuxiliadora Venâncio é sem dúvida uma dama de ferro, como demonstrou na dura Comrades da Africa do Sul, onde ela conquistou em 2001 um feito imbatível até os dias de hoje, sendo a detentora da melhor marca brasileira naqueles 89 km de sobe e desce. Ao chegar em sua casa em Taboão da Serra (Grande SP), para entrevistá-la, fiquei espantado com uma parede de quase 5 metros de altura toda decorada por medalhas e troféus. Ao cumprimentá-la, brinquei: "Olá, dama de ferro!" Ela sorriu e comentou: "Sempre tive apelidos, uns me chamavam de Dorinha, Venancinho, Formiguinha, mas a maioria me
Leia maisEm setembro de 1980 a Printer realizou a segunda edição, desta vez com quase 700 participantes, mostrando o sucesso da iniciativa de oferecer a opção dos 42 km aos brasileiros, como já ocorria no mundo, de forma expressiva. Nesse mesmo ano mais uma maratona surge no Rio, promovida pelo Bradesco e Jornal do Brasil, marcando de vez o início das provas de 42 km no Brasil. José Baltar Cavalcante de Mattos, cearense de Sobral, sempre foi facilmente reconhecido pela calvície precoce, pela altura (1,89 m) e por seu estilo elegante de correr. "Magrão" faz parte da história das corridas e
Leia maisO que você acha de colocar uma criança de 8 anos para correr uma maratona? Será que o esforço do corpo e da mente pode ocasionar algum mal? Em 2006 o menino indiano Budhia Singh, 5 anos, correu ininterruptamente 65 km e só parou 7 horas depois por extrema exaustão; ele correu quase por obrigação, imposta por seu treinador e pai adotivo. O feito fez daquele menino celebridade da noite para o dia (veja boxe) e a ousadia de Singh repercutiu especialmente na comunidade dos corredores. Agora, pasmem! Descobri que há quase 30 anos algo semelhante aconteceu no Rio de
Leia maisUma homenagem a Vanderlei Cordeiro de Lima, que mantém o recorde da Maratona de São Paulo, com 2:11:19, em um percurso bem mais difícil do que o atual. E esse tempo poderia ter sido ainda mais baixo, já que Vanderlei chegou com seu tradicional "aviãozinho", perdendo alguns segundos. Reveja os melhores momentos da prova de 2002, que teve também a marca de Maria Zeferina Baldaia, só quebrada neste ano pela marroquina Samira Raif.
Leia maisConsidero que um grande campeão, além do dom, precisa de carisma. Nesta sexta-feira, dia em que completou 42 anos, tive o prazer de conhecer um desses atletas: o queniano Paul Tergat, em visita à capital paulista para divulgar a Maratona de São Paulo. Simpático, atencioso, inteligente, Tergat sabe se expressar como poucos. Com as palavras, mostra o mesmo ritmo das passadas constantes que conquistaram o mundo. Apaixonado pelo Brasil, Tergat é uma referência para a atual geração de quenianos que vêm encantando nas pistas e nas ruas de todo o mundo. E provou, em cerca de uma hora de conversa
Leia maisDa mesma forma que surpreendeu o mundo com o título e recorde olímpico em Pequim com o primeiro ouro queniano na maratona, ou na espetacular vitória na Maratona de Chicago do ano passado, Samuel Wanjiru acumulou confusões nos últimos meses. Notícias de brigas com a esposa e de ter sido flagrado com armas. Uma certeza: ficou longe das ruas e voltou a ser notícia nesta segunda-feira, com a trágica morte ainda não bem explicada. Para entender melhor a situação, devemos traçar um paralelo entre o futebol no Brasil e as corridas no Quênia. É a mesma relação de idolatria e
Leia maisCom uma dor no joelho me incomodando, resolvi descansar o corpo e a cabeça neste final de semana. Com isso, acordei tarde neste domingo e, depois de fazer acupuntura, liguei a TV enquanto checava algumas informações na internet. Foi a sorte. Nesse momento, o Esporte Espetacular, da Rede Globo, passava uma reportagem especial com o francês Alain Mimoun, hoje com 90 anos. Para quem não conhece, Mimoun foi um dos principais adversários da lenda Emil Zátopek, a "Locomotiva Humana", um dos maiores corredores de todos os tempos. Mas os vídeos, com a história desse imigrante argelino mostram mais do
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