Maratona de Berlim, dia 27 de setembro. Espero estar na largada ao lado de três centenas de brasileiros e de milhares de corredores de todo o mundo.

Recuperado da lesão, terei 13 semanas de treinamento. Começou nesta. No domingo, 22 km. Será o suficiente? Depende da análise que fizermos.

Estou em uma fase tranquila, seguindo um passo de cada vez. Será assim. Avaliando treino a treino com o Marcelo Camargo. Semana a semana. Chegar à Alemanha com a musculatura e cabeça 100% é o mais importante.

Será minha 20ª maratona, incluindo asfalto e montanha. A terceira Major, depois de Boston (4 vezes) e Nova York (1).

Dizer que não tenho uma expectativa para Berlim, ou melhor, um objetivo de tempo, seria mentira. Claro que tenho. Todos nós temos. Sempre. Agora, tornar isso uma realidade, depende de diversos outros fatores, o que torna impossível chegar a uma conclusão agora. Os treinos darão a resposta.

Nessas 13 semanas, não farei intervalados curtos. Nada de 300 m, 400 m, 500 m, 600 m. Mesmo os mais longos, de 800 m e 1.000 m, até serão em ritmo forte, mas bem mais lentos do que fiz para Barcelona e Boston neste ano, por exemplo.

Mesmo os treinos longos de domingo, não farei em ritmo de prova.

Dessa vez, terei o fortalecimento (saltos e educativos), musculação, natação e bike como complemento. Nunca incluí esses itens semanalmente. Agora, já venho fazendo há mais de um mês mesmo…

Quatro dias de corrida por semana. Em princípio. Terça, quarta, sexta e domingo.

Três provas até lá para testar ritmo e velocidade. Meia do Rio (julho), Golden Four Asics (agosto) e Desafio Boost São Paulo (setembro).

Nove longos. Com um máximo de 34 km. Uma vez.

A perna está boa. A cabeça também. O negócio é se divertir na preparação. Sempre digo: adoro treinar para maratona. É o que faço nos últimos cinco anos, deste a estreia em São Paulo em 2010.

O descanso forçado de dois meses será um aliado? Vamos ver. Rumo a Berlim. Quem mais vem junto?

Foto: SCC EVENTS/Petko Beier