Uma prova e uma cidade surpreendentes pelo lado positivo. Essa pode ser a melhor a melhor definição tanto para a Maratona das Flores quanto para Medellín, na Colômbia. Em 2018, a prova será realizada no dia 16 de setembro e as inscrições estão abertas nas quatro distâncias (42 km, 21 km, 10 km e 5 km). O valor é de 60 dólares para estrangeiros.
A organização destaca-se pelo cuidado nos mínimos detalhes. A Expo de entrega dos kits ainda é tímida, com poucos expositores, mas bem localizada (entre duas estações do metrô). Por sinal, todo o acesso à prova (antes, durante e depois) pode ser feito pelo metrô, o que facilita bastante para os turistas.
Os 42 km e os 21 km largam às 6h30. O início é um pouco tumultuado, faz falta a não adoção de uma separação por ritmo. O percurso da meia-maratona é favorável, mas o da maratona torna-se um pouco difícil, principalmente até o km 28. Os primeiros cinco quilômetros são em subida e, depois, fica alternando com partes planas e com uma altimetria mais leve. Do Km 18 ao 28, basicamente, há apenas uma constante subida, com o grau de inclinação aumentando, até o retorno e, a partir daí, é “morro abaixo”, com longas descidas e dois quilômetros planos até a linha de chegada.
Outro ponto de destaque. No início, hidratação é a cada 2 km em média, com postos de água (entregues em sacos plásticos, bem fáceis de beber) e de isotônico. Depois, do km 29 em diante, a cada quilômetro. Isso além de esponja, gel de carboidrato e frutas.
Falando especificamente de Medellín, a cidade é uma das que mais evoluíram na América do Sul. Nas décadas de 1980 e 90, era conhecida por liderar o ranking das mais violentas do mundo devido aos famosos cartéis do tráfico de drogas. Atualmente, inverteu a posição e tem criminalidade abaixo da média.
Medellín é o berço de Fernando Botero, um dos artistas mais expressivos da Colômbia, com obras espalhadas por toda a cidade. Assim, um dos pontos de visitação é a Plaza Botero e, outro, o Museu de Antioquia. O Metrocable (uma espécie de teleférico ligado ao transporte público que dá acesso aos morros) é outro ponto turístico.
Na questão da gastronomia, além do café, reconhecido como um dos melhores do mundo, não vá embora sem experimentar a bandeja paisa, o farto prato típico da cidade, que leva arroz branco, carne moída, torresmo, couve, feijão, ovo frito, abacate e banana, entre outros itens. As cervejas colombianas também destacam-se.
Para quem pretende ir a Medellín, vale a visita ao complexo esportivo Atanasio Giradort (com a estação Estádio do metrô) que tem, entre outras instalações, ginásios de futsal, basquete, vôlei, ginástica e handebol, piscina olímpica e de nado sincronizado, campos de futebol, o estádio do Atlético Nacional e do Independiente Medellín (com uma visitação guiada gratuita) e uma pista de atletismo oficial, de primeiro mundo (e aberta para a população em boa parte do dia, então, pode ser usada para treinar antes da maratona ou da meia). Trata-se de uma prova que vale muita experimentar.
Mais informações e inscrições em no site oficial. Clique aqui para acessar.