Redação
Tomaz Lourenço
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O dia 5 de março marcou o retorno da participação dos corredores internacionais na Maratona de Tóquio. Foram quatro anos de espera até que estrangeiros pudessem voltar a participar na única maratona entre as Majors em solo oriental. Foram 219 brasileiros que cruzaram a linha de chegada na Parque do Palácio Imperial, sendo 58 mulheres e 161 homens. Desse total, mais de 80 brasileiros se juntaram ao seleto grupo de corredores que completaram as Six Majors (Tóquio, Boston, Londres, Berlim, Chicago e Nova York) e levaram para casa a tão sonhada Six Medal. O corredor rondonopolitano Luciano Kliemaschewsk Marinho, de
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POR TOMAZ LOURENÇO Largada da Maratona Monumental de Brasília 2019 (Foto: Divulgação) Além da volta da Maratona de Blumenau, no dia 23 de julho, duas outras novidades foram anunciadas no segmento das corridas de 42 km, com percurso aferido. A primeira é também um retorno, já que envolve a da capital federal na data em que costumava acontecer (21/04) e realizada pela mesma empresa, o jornal Correio Braziliense. Também está mantida a Monumental (FOTO da edição de 2019) para 26/11. A segunda é a estreia de mais uma maratona na capital paraibana, no dia 23/04, desta vez por iniciativa particular,
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POR TOMAZ LOURENÇO Todas as nossas maratonas envolvem outras provas de menor distância, para tornar o evento mais grandioso. Dessa forma, as largadas reúnem um bom grupo de corredores, o que garante fotos expressivas, confirmando o sucesso do empreendimento. Na prática, os maratonistas tem a companhia de muita gente nos primeiros quilômetros, por vezes até os atrapalhando, situação que vai até o quilômetro 21, quando então eles são “abandonados” pelo pessoal da meia, e encaram a segunda parte da maratona, sempre a mais difícil, em pequeno número e em clima de desânimo. Tomaz Lourenço nos últimos quilômetros da Maratona de
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POR TOMAZ LOURENÇO Estima-se que mais de 100 mil japoneses ficam frustrados a cada ano, por não conseguirem se inscrever na Maratona de Tóquio (FOTO), a mais difícil do mundo para se obter uma vaga. Conseguir correr os 42 km pelas ruas de Nova York no começo de novembro é outra enorme novela, para alegria das agências de viagem credenciadas, que garantem inscrição (paga!), desde que se compre o pacote aéreo+hotel. Estes são dois expressivos exemplos de sucesso de maratonas pelo mundo, que envolve algumas dezenas de provas, sempre com milhares de participantes, entre eles muitos brasileiros, que vão em
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Na sua estreia nos 42 km, o editor da CR marcou 3:04:29 em Blumenau 1992, seu recorde pessoal desde então. Foto:Tião Moreira POR TOMAZ LOURENÇOPara responder à pergunta acima, que fique claro o que está entre parênteses. Ou seja, vamos falar de provas com percurso oficial aferido e não das muitas “maratonas” que proliferaram no Brasil, aquelas de 10 km ou qualquer outra distância, que apelam para o nome famoso para valorizar o evento e atrair inscrições. Aliás, em outro post aqui no site estão apresentadas as que devem justificar o título no país em 2023.O texto deste artigo será
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Muitas maratonas acontecem no Brasil, apesar de em menor número (relativo à população) do que em outros países, principalmente por conta do clima quente do nosso território. E entre essas, boa parte não tem percurso aferido, sendo de “aproximadamente” 42 km, sem contar as que usam o nome maratona para atrair inscrições, patrocinadores e apoios, mas cuja distância maior costuma ser de 10 km.Para os que querem correr exatamente os famosos 42.195 metros, surgidos nos Jogos Olímpicos de Londres 1908 e cuja medição esdrúxula foi adotada como oficial posteriormente (no nascedouro, na Grécia, eram 40 km...), não são muitas as opções por aqui, mas sempre havendo a
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“Pensei muito antes de escrever este texto, mas em consideração ao trabalho feito pela revista Contra-Relógio, através de seu editor, no sentido de evolução das corridas durante décadas, não me permiti ficar omisso ao assunto "Maratona Monumental de Brasília". Então vamos lá. Estivemos no evento, realizado em 27 de novembro. Eu e minha mulher Regina não conhecíamos Brasília e então a prova seria uma grande oportunidade para esse contato e também participar de uma maratona, que é a prova que nos dedicamos há décadas. Sabíamos das dificuldades que essa competição nos apresentaria, pois tínhamos a informação de que a temperatura, aliada à umidade relativa do ar,
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Como comentei em outro post aqui no site, fui a Curitiba para tentar entrar no Ranking da CR, uma vez que não tinha conseguido no Rio de Janeiro. Tinha corrido, duas semanas antes, a Maratona de Nova York e decidi experimentar essa sequência, acreditando que daria certo, como já me tinha acontecido outras vezes. Enfim, não se perde o condicionamento alcançado depois de meses de treinamento, sendo apenas necessário descansar bem entre as provas. Tinha como meta correr entre 7 a 7:30 por km, o que permitiria que fechasse os 42 km entre 5 e 5h15, portanto abaixo do tempo limite para ingresso no Ranking
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Como está em outro post aqui no site, corri a Maratona de Nova York no dia 6 deste mês e neste domingo encaro a de Curitiba. As duas são semelhantes em termos de percurso e mesmo de clima, uma vez que na NYCM as temperaturas estiveram excepcionalmente altas. Em termos de participantes, os números são bem distantes, com quase 48 mil concluintes na primeira, enquanto na segunda talvez passem de 3 mil (foram 2.775 em 2019). Mas a grande, pra não falar enorme diferença, está no público pelos 42 km, já que lá em cima ele é até barulhento demais, enquanto na capital paranaense (como
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Corri dia 06/11 a Maratona de Nova York, completando no tempo que esperava, em 5h37. Foi minha terceira participação, sendo a primeira em 1995 (3h35) e a segunda em 1998 (3h59). Das três, foi a menos dolorida e por isso mesmo a mais prazerosa, mesmo com os meus 75 anos.Nas duas primeiras, tive fortes cãibras na segunda parte, o que me fez seguir caminhando em grande parte. Por vezes, me perguntavam sobre a New York City Marathon e eu dizia que tinha péssimas lembranças. Desta vez, saí em ritmo controlado, da mesma forma que já tinha feito no Rio em junho, então foi
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