Completar uma ultramaratona é difícil? Para quem treina regularmente e costuma fazer maratonas, a resposta é não. Complicado mesmo é correr os 100 m rasos abaixo de 11 segundos; poucos no mundo atingem esse feito. Por distância ou tempo (12 ou 24 horas, por exemplo) a diferença que você sai sentir ao decidir estrear numa ultramaratona está na preparação semanal, com um aumento gradual da quilometragem sem tantos treinos de explosão muscular, como os exigidos para os 10 km (principalmente) e mesmo para 21 ou 42 km. Mesmo sabendo desses fatores, há uma disputa mundial, com muitos organizadores estampando nos
Leia maisComecei a correr em 2006 aos 47 anos de idade, após um longo período de sedentarismo e durante o qual cheguei a pesar 92 kg. A primeira prova de que participei foi a Unimed Jundiaí, na qual a minha principal preocupação era completar os 10 km sem andar. Consegui completá-la em 57 minutos e fui imediatamente contaminado pelo vírus da corrida. Queria fazer a próxima prova o mais cedo possível. Então, percorri uma trajetória conhecida por muitos corredores: buscar mais informações sobre treinos, alimentação, materiais esportivos, e procurar um estilo de vida mais saudável, visando baixar os tempos de prova.
Leia maisUma discussão que sempre surge em bate-papos sobre corrida (e que serve também para outros esportes individuais): Existe "O Dia"? Assim mesmo, em letras maiúsculas. Fazendo um trocadilho, a cada dia tenho mais certeza que sim. Principalmente tratando-se de provas mais longas como os 21 km e, especialmente, a maratona. O que você acha? Indo para Belo Horizonte neste final de semana, havia uma reportagem sobre a influência mental no Sportv no voo. Um programa mais antigo, que tratava do assunto, da influência mental (tranquilidade, concentração, relaxamento e ansiedade nos níveis corretos e por aí vai...). Um dos exemplos citados
Leia maisAntes de começar esse texto, um aviso: estou generalizando mesmo. Há muitos que não se enquadram nos comentários, mas uma boa parcela vai se identificar. Infelizmente. Brasileiro quer ter razão sempre. Em tudo. Mas vive ignorando as regras. Não se informa, não lê, mas está lá, sempre dando "pitaco". No mundo das corridas, é o que mais se vê. E não estou falando só de provas. Outro dia, por exemplo, havia uma discussão nas redes sociais sobre a Meia-Maratona da Corpore, no dia 15 de abril, devido à obrigatoriedade do uso da camiseta oficial da prova. Simples, vejam o item
Leia maisNo sábado, estive em Paranapiacaba. A “cidade que parou no tempo” recebeu a terceira etapa da Copa Paulista de Montanha. Nunca corri uma prova tão difícil. O barro, o rio, a erosão, a chuva da semana, as trilhas fechadas, os troncos... Realmente, uma aventura. Tanto que, pela primeira vez, não completei uma corrida. Um tombo, no trecho mais fácil, próximo ao km 8 e o dedão fora do lugar. Caí para o lado esquerdo, machuquei a mão direita. Vai entender. Corri mais um pouco, mas achei melhor parar. No PS, tudo resolvido. Agora, valeu uma reflexão, que nunca tinha feito:
Leia maisPara quem está acostumado a participar de provas grandes, principalmente maratonas no exterior, até pode não ser qualquer novidade. Conheço muitas corridas por meio de relatos na mídia e de corredores, mas fora do Brasil minha experiência resume-se à Meia de Buenos Aires (Argentina) e à Maratona de Punta del Este (Uruguai). Estrearei nas Majors em Boston, daqui a praticamente um mês, em 16 de abril. E, confesso, por mais conhecimento que tenha desse meio, a cada dia a organização de Boston me surpreende. Positivamente. Estamos avançando (e muito) nas provas nacionais. Não dá, ainda, para apontar algumas que reúnam
Leia maisGosto de treinar pela manhã. Logo cedo. É o momento que meu corpo rende mais. Ultimamente, por causa do calor ou da hora em que vou dormir, acabo treinando no final da tarde, início da noite. Já me acostumei mais. Não é tão sofrido como antes. Agora, ontem, comecei o treino às 18h45. Fiz o mesmo trajeto que corro há anos, mas à noite, foi a primeira vez. Mesmo treino. Mesmo local. Experiência totalmente diferente na escuridão. As diferenças já começaram nos primeiros quilômetros, na marginal da Via Anhanguera, sem qualquer iluminação. Apenas com a luz dos carros que passavam
Leia maisVivemos em um país de poucos ídolos esportivos. Muitos, inclusive, não reverenciados como deveriam. Diria a maioria. No atletismo, então, são histórias e mais histórias de esquecimento e não valorização de nossos heróis solitários. Felizmente, um deles, Adhemar Ferreira da Silva, foi eternizado no Hall da Fama do Atletismo, anunciado nesta quinta-feira (08) pela IAAF. Homenagem justíssima ao nosso bicampeão olímpico do salto triplo. A criação do Hall da Fama do Esporte é o ponto alto do centenário da Iaaf. A primeira lista conta com 12 atletas, ente eles Adhemar. Outros 12 serão incluídos ao longo de 2012. Uma pena
Leia maisDarci Garçon, um dos jurados do ranking de meias-maratonas da Contra-Relógio, já participou de 26 provas de 21 km fora do Brasil, a maior parte delas na Europa. "Minha estreia nessa distância foi em Buenos Aires, em 1996. Nessa época eu tinha 58 anos. Dia 16 de março tentarei correr a Meia de Jerusalém, em Israel. Incluindo provas de 10 km, participei de 35 corridas no exterior e pretendo ampliar esse número. Atualmente tenho 399 medalhas de participação", comenta Garçon. Sua paixão pelas meias tem dois motivos, explica: 1) Porque elas não provocam o mesmo desgaste dos treinamentos para maratona,
Leia maisGanhei um porta-medalhas de presente de Natal da Mari. Com as viagens e a correria das férias da criançada em janeiro, não tinha ainda "instalado" o equipamento na parede. Aproveitei a segunda-feira de Carnaval. Confesso que minhas medalhas estavam jogadas no fundo da gaveta, sem um mínimo de respeito. Não deveriam. Cada uma traz uma história embutida. Mereciam (e merecem) mais atenção. Olhando todas, relembrei de algumas corridas, inclusive minha estreia oficial, no dia 15 de junho de 2008, na Track&Field Galleria Shopping, em Campinas. Não lembro exatamente o tempo, sei que foi mais de uma hora e que sofri
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