Jerusalém promoveu no dia 16 de março a segunda edição de sua maratona, meia-maratona e corrida de 10 km, com 8 mil participantes. Havia corredores de mais de 40 países. Jerusalém é uma cidade fundada há mais de 3 mil anos e nela há registro de muita história de religiões diferentes: judaísmo, catolicismo e islamismo A grande atração de Jerusalém é o Centro Velho, uma área cercada por muralhas de pedras que a protegeu durante tentativas de invasões ao longo dos tempos. Apesar do pequeno espaço, ali convivem pacificamente 4 culturas, 3 religiões e 4 bairros diferentes: cristão, judeu, armênio
Leia maisUma ou duas décadas atrás as provas eram poucas, organizadas de maneiras simples, reunindo quase sempre os mesmos corredores. Hoje o calendário está repleto - às vezes com duas ou mais no mesmo final de semana - e muitas se tornaram mega-eventos, onde a corrida chega a ser apenas um detalhe. Amadores das "antigas" contam a seguir detalhes dos "bons tempos" e refletem sobre o crescimento do setor. "FALTA SIMPLICIDADE E PAIXÃO". A bióloga Adriana Souza de Toledo Piza, de 44 anos, de São Paulo, participou de sua primeira prova em 1983, aos 16 anos. "Vi a propaganda de
Leia maisNão somos uma potência olímpica. Longe disso. Cada pessoa tem uma forma diferente de sentir a pressão. Porém, se pegarmos a equipe americana no atletismo, são 125 atletas. O foco não está em um ou dois. Fica mais "fácil" lidar com a cobrança. Não são as únicas esperanças. No Brasil, na maioria das modalidades, a situação é a inversa. Tem um único "para-raio". Então, literalmente, pesa. Demais. Junte-se a isso o esforço enorme para ser atleta aqui. Tem de lutar contra tudo e contra todos. Tirando vôlei e futebol, por exemplo, nos outros esportes, chegar aos Jogos Olímpicos já é
Leia maisPosso ter ficado inspirado (e empolgado) pelo que as mulheres acabaram de correr nos 10.000 m na Olimpíada de Londres, mas deu uma grande vontade de sair correndo. Porém, vim para o computador. O dia para testar limites é domingo, na etapa de São Paulo da Golden Four Asics. A meta do semestre é a Maratona de Buenos Aires, dia 7 de outubro, mas agora, a dois meses da prova-alvo, surge uma boa oportunidade para buscar um recorde pessoal nos 21 km. Servirá, inclusive, de um ótimo parâmetro para os próximos 60 dias de treinos rumo ao terceiro 42 km
Leia maisDomingo, na etapa do Rio da Golden Four Asics, vivenciei duas histórias que, sinceramente, acredito só terem sido proporcionadas pela corrida, que une atletas, amadores ou profissionais, de diversas idades, cidades, experiências, objetivos... Abaixo, compartilho os dois relatos: Estava por volta do km 6. Havia postos de hidratação dos dois lados da avenida, porém, no esquerdo estavam vazios. Todo mundo indo para a direita. Três "mesas" com água gelada. Fui nelas e peguei três copos, um em cada. De repente, ouço: "Vamos baixar esse tempo. Vamos baixar esse tempo". Alguém vindo literalmente voando atrás de mim. Me viro e vejo
Leia maisConfesso que não sabia exatamente como iria render fazendo uma meia-maratona sem relógio ou gel de carboidrato. Não era para correr em ritmo forte, apenas manter uma sensação de esforço tranquila, do começo ao final, como um longo de luxo. Nos 10 km, já me adaptei ao esquema. Foram dois sub 40 e um 40:29 assim. Nos 21 km, o problema é não deixar a média cair após o km 10, 11... Montei algumas "estratégias" e deu muito resultado. No geral, a experiência foi aprovada na etapa do Rio da Golden Four Asics, ontem. Merece algumas correções, mas até o
Leia maisNo domingo, na etapa do Rio da Golden Four Asics, mais um capítulo na série "Experimentações do André". Ao contrário do companheiro de blog Danilo Balu, com quem as histórias sempre acontecem com um "amigo", eu sou minha própria cobaia! Após três provas seguidas de 10 km, será a vez de correr 21 km sem relógio ou GPS, apenas na sensação. No modo "old school". Literalmente, sentindo o corpo. Mas isso não quer dizer correr fraco, sempre é preciso um objetivo. Não vou para recorde pessoal (1:26:35). A meta é a Asics São Paulo, daqui a uma semana. Depois, terei
Leia maisVamos partir de um princípio básico, a participação no K21 Ilha do Mel não resume-se somente ao dia da prova. Para a maioria, a aventura começa na véspera ou antevéspera, depende da sua disponibilidade de tempo. Ao chegar no arquipélago, a sensação é de uma viagem no tempo. As facilidades tecnológicas são deixadas de lado. Não há nem iluminação nas ruas, percorridas somente a pé ou de bicicleta. Por essas características, é uma corrida única. Mas a corrida em si também não fica atrás, tem dificuldade para todos os gostos. Minha aventura começou na madrugada de sábado, saindo de casa
Leia maisNeste quarto ano ininterrupto de corridas e treinamentos, tenho uma certeza: você vai evoluindo de platô em platô. Se esforça. Sobe um pouquinho. Fica um período nesse espaço. Mantém a evolução e sobe mais. Novo período de "estagnação". Acho que a palavra melhor seria "consolidação". E assim sucessivamente. Não importa a distância: 10 km, 21 km ou 42 km, para citar as tradicionais. Pelo dicionário Houaiss, platô é o "mesmo que planalto, superfície elevada e plana ou com poucas ondulações, entalhada por vales encaixados, o que supõe uma certa altitude acima do nível do mar". Calma, não estou ficando louco
Leia maisOs corredores brasileiros estão correndo muito ou pouco? Mas o que seria muito ou pouco? Não é possível apresentar esses números em uma tabela, até porque os objetivos são variados e existem diferentes metodologias de treinamento. "O volume está intimamente ligado ao número de treinos semanais. Um iniciante em geral corre três vezes por semana: em média faz de 5 a 7 km durante a semana e de 7 a 9 no sábado, o que dá 17 a 23 km por semana. Um intermediário, com três ou quatro treinos semanais e distâncias de 7 a 9 km durante a semana
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