Texto e foto: Fernanda Paradizo

A elite feminina da 95ª Corrida Internacional de São Silvestre ganhou um nome de peso esta semana. Foi confirmada a participação da queniana Brigid Kosgei, recordista mundial de maratona.

Kosgei bateu o recorde mundial em outubro deste ano, na Maratona de Chicago, com o tempo de 2:14:04, quebrando a marca que pertencia à britânica Paula Radcliffe, de 2:15:25, e que já durava 16 anos. Aos 25 anos, a queniana é o grande destaque da elite feminina, acumulando excelentes resultados ao longo da carreira, o que hoje a credencia como uma das melhores fundistas do mundo.

Das 11 maratonas disputadas, Kosgei foi campeã em sete oportunidades. Bicampeã das Maratonas de Chicago e de Londres nos últimos dois anos, a atleta correu este ano ainda os 21 km da Great North Run, na Inglaterra, em 1:04:28, estabelecendo também o melhor tempo do mundo para a meia-maratona, mas que não é considerado recorde mundial (que é de 1:04:51 e pertence à também queniana Joyciline Jepkosgei), uma vez que a prova é ponto-a-ponto e, portanto, não elegível para recorde.

Para a prova masculina, a organização anunciou o nome do queniano Paul Kipchumba Lonyangata, de 27 anos, campeão da Maratona de Paris 2017 (2:06:10) e 3º colocado na Meia maratona de Buenos Aires 2019 (59:29). Outros nomes da elite serão confirmados nos próximos dias.

Selo Bronze da IAAF. Vale lembrar que a Corrida Internacional de São Silvestre, disputada no dia 31 de dezembro, ganhou este ano o selo Bronze da IAAF (categoria Road Race Bronze Label), entrando para o rol das principais corridas do mundo e se juntando à Maratona de São Paulo (desde 2019) e Meia Maratona do Rio de Janeiro (a partir de 2020) como únicas provas no país a possuir esse selo de excelência.