Já corria quando criança; não conseguia ficar parado. Depois passei a correr para perder peso e finalmente para perder segundos.
O desafio de escolher um objetivo e tentar realizá-lo faz parte da minha rotina.
Corro entre três a cinco vezes por semana. E coloco aí uns dois dias de musculação e eventualmente futebol ou tênis.
O calendário das corridas entrou na minha família. Programamos férias conciliando com alguma prova. E já botei minha mulher para correr, no bom sentido.
Correr envolve disciplina e alguma capacidade de superação. O trabalho também. Sem a pieguice da auto-ajuda, a corrida realmente ajuda no meu lado profissional.
Gosto dos revezamentos longos, como Ilhabela ou Florianópolis, que é possível correr distâncias maiores (15 a 25 km) e ainda contar com a companhia e camaradagem dos amigos.
Achava impossível percorrer a distância. Depois de minha primeira meia, tive certeza da insanidade de uma maratona.
Minha primeira maratona, em Porto Alegre, foi feita com poucos treinos e sem musculação. As doloridas 4h23 renderam a promessa de fazer uma maratona sem muitas dores.
Treinei mais para a Maratona da Disney em 2007, mas segui resistente à musculação. Corri a São Silvestre para valer uma semana antes da maratona, caminhei furiosamente nos cinco dias anteriores pelos parques da Disney e não reconsiderei a minha expectativa de tempo. Bem feito. Quebrei no 32 km, mas ainda assim terminei em 4h01.
Para Paris, tomei vergonha na cara e forcei a musculação. São os músculos que "quebram" na maratona. Fiz vários testes nos longos para achar o ritmo certo. Funcionou, cheguei "com dignidade" (3:35:57) na reta final.
Corro com Nike e Adidas e, com toda a honestidade, acho todos muito parecidos.
Pedalo sempre que posso como meio de transporte. Para chegar às corridas, por exemplo.
Já me perdi correndo em Curitiba e até perto da minha casa. O senso de orientação nunca foi o meu forte…