A cada dia aumenta o número de corredores pelas ruas, a cada semana é realizada uma nova prova. A corrida tem experimentado um crescimento como nunca antes visto. E novatos ou experientes estão sempre ávidos por informações. Quase sempre internet e revistas especializadas dão conta do recado - e até mesmo os próprios treinadores acabam com as dúvidas de seus pupilos. Mas às vezes você quer algo mais do que um dado pontual. E, então, um livro pode ser um bom conselheiro. Entre uma dica mais técnica e uma palavra de incentivo de um técnico badalado a histórias e relatos

Novato ou veterano, todo corredor já ficou tentado a experimentar um suplemento "ótimo" sugerido pelo amigo, para ganhar mais energia ou ter recuperação mais rápida. Nas lojas especializadas, então, basta um rápido bate-papo com o atendente para achar que todos aqueles shakes, cápsulas e géis poderiam transformá-lo em um ligeiro Usain Bolt ou em resistente Marilson. Só uma alimentação saudável e equilibrada não seria capaz de dar conta de nossas necessidades diárias? O que, de fato, precisamos em se tratando de suplementação e vitaminas? Para responder essas e outras questões, consultamos um time de especialistas de primeira linha. São eles:

Foi uma foto que tirou ao lado das netas, nove anos atrás, que fez acender o sinal de alerta para a florista Lucina Ratinho. Com 57 anos na época e 16 quilos a mais do que seria ideal, ela se chocou com a imagem que viu. "Entrei em pânico. Estava muito gorda", conta. Foi então que decidiu mudar o rumo da sua história. Só não imaginava que iria, literalmente, tão longe. Na manhã seguinte, dia 10 de janeiro de 2001, lá estava ela no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. "Sempre trabalhei muito, de pé, para lá e para cá,

Todas as 6 maratonas oficiais brasileiras apresentaram crescimento no ano passado, confirmando a tendência iniciada em 2008, com destaque para Rio e Curitiba. No total, terminaram as maratonas BR (as outras são Florianópolis, São Paulo, Porto Alegre e Foz do Iguaçu) em 2009 o total de 8.995 corredores, contra 8.056 em 2008 e 6.868 em 2007. É um fato muito positivo, que revela o interesse dos corredores em ter o prazer de enfrentar o desafio dos 42,2 km, mas ainda em ritmo mais lento que o crescimento do número de participantes em corridas de menor distância pelo país, nos últimos

Correr me faz uma pessoa melhor. Correr o Desafio dos 600K SP>RJ me fez uma corredora melhor. Aprendi muito nos quatro dias de prova: interagindo com outros corredores, entendendo melhor a logística e as estratégias de uma prova de revezamento e, principalmente, me confrontando com meus limites. Sou uma pessoa comum. Como tantas outras, luto para dar conta das inúmeras responsabilidades, para lidar com o estresse diário, para arrumar tempo para treinar e tentar me superar. Isso não me faz uma "super mulher" - prefiro dizer que sou esforçada. Para uma prova como o Desafio dos 600K, porém, só ser

Em julho, a Nike reuniu a imprensa em um badalado cinema da capital paulista para anunciar um grande desafio: uma prova de revezamento de 600 km, na qual 21 equipes - de 10 atletas (mais dois reservas) cada - sairiam do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e correriam até a Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. O filme apresentado, com depoimentos de corredores e imagens do percurso, foi de arrepiar. E encheu os olhos dos ali presentes. Logo depois, no entanto, com as explicações sobre os critérios de seleção dos atletas, vi que eu não teria muitas chances.

Alguns foram "convocados" por seus treinadores, outros se "alistaram" para tentar uma vaga no "exército" de 240 bravos corredores que a Nike está formando para percorrer a distância entre São Paulo e Rio de Janeiro, em outubro. Trata-se do Desafio dos 600K, uma prova inédita no Brasil, inspirada no revezamento Hood To Coast (de 197 milhas ou 315 quilômetros), nos Estados Unidos, também patrocinado pela marca esportiva. Por aqui, os participantes irão correr pela rodovia Rio-Santos, vencendo os 600 quilômetros que separam as duas capitais, com subidas e descidas fortes em asfalto, terra e areia. Serão 20 equipes de 12

O maratonista Kohei Senoguchi, 63 anos, começou a correr há 28. Segundo ele, seu início no mundo das corridas se deu para ser "saudável e combater o stress". Apesar de ser um corredor extremamente rápido na sua faixa, não liga para isso, pois quando indagado sobre quais são seus recordes pessoais mostrou desapego com o assunto. "Não me lembro, porque para mim importante é completar a corrida", respondeu com a perspicácia oriental.Na última corrida que a reportagem acompanhou Senoguchi, ficou claro que ele é um ótimo corredor. Ele concluiu o Circuito Montanholi, no último mês de julho, com a marca

No topo da lista das preferências sem dúvida nenhuma está o GPS, que já foram grandes, diminuíram de tamanho e hoje são bem parecidos com os relógios comuns de cronômetro e podem até ser usados no dia-a-dia. A coqueluche do momento é o Garmin modelo Forerunner 405, que é menor que os modelos anteriores da marca e possui todos os recursos que se espera de um GPS. Corredor há quinze anos, o paulista e administrador de empresas Roberto Fragoso, 30 anos, é apenas um dos atletas que dizem hoje não saber o que fazer sem o GPS para orientá-lo nos

Você está no Twitter? Essa é uma das perguntas mais ouvidas nos últimos meses. Não é para menos: sensação na Internet, a rede social permite que seus usuários - estimativas apontam para 100 milhões até o final do ano - enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos, em textos de até 140 caracteres. A onda também se espalhou entre corredores, que aproveitam a ferramenta para trocar informações, fazer amizades, manter contato com autoridades, publicações (como a Contra Relógio, identificada como @contra_relogio), organizadores de provas e até mesmo montar equipes de corrida.Ninguém sabe ao certo como tudo começou. Um escreveu