Nessa relação entre corredores e a violência no trânsito, talvez Brasília viva hoje a melhor situação, com um convívio um pouco mais pacífico e humano, além de diversas áreas públicas e vias fechadas para a prática do esporte. É o que contra o triatleta e maratonista Cláudio Garbi, nesta sexta reportagem da série especial do blog.

Clique no nome da cidade e veja as matérias dos cinco primeiros dias da série: Cuiabá, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba e Belo Horizonte.

Brasília-DF

“Temos uma situação muito favorável aos corredores, mas não posso dizer o mesmo com relação aos ciclistas. Brasília tem muitos parques e locais para corridas e caminhadas. O principal é o Parque da Cidade, com pista exclusiva para ciclistas e corredores (em breve será construída uma específica somente para bicicletas, ampliando o espaço para o pedestre). No parque, ainda temos ampla área de estacionamento para facilitar a vida do atleta que vem de locais mais distantes para treinar.

Além do Parque da Cidade, aos domingos e feriados o Eixão é fechado para o trânsito de veículos, o que abre um espaço extra muito bom para treinos, principalmente os longões (a etapa de Brasília da Golden Four Asics, por exemplo, passa por esse trecho).

Considero que Brasília serve mais como referência. Um exemplo positivo mesmo. Na maioria das cidades satélites há locais para corrida e caminhada.

Temos ainda o Parque Olhos d’Água, a Península dos Ministros no Pontão… Para treinos cross, há o Jardim Botânico, Parque Floresta Nacional (mais conhecido como Flona). Também existe uma piscina de águas naturais aqui em Brasília, bem no centro, chamada “Água Mineral” onde há trilhas e pistas de asfalto para corrida.

Além disso, a ciclovia do Parkway, muito mais usada por corredores do que por ciclistas. Interessante como vou lembrando de mais e mais locais a medida que vou falando. Somos privilegiados nesse quesito.”

Cláudio Garbi, maratonista e triatleta de Brasília-DF