A Maratona do Rio foi vencida pelo queniano Anderson Kiprono em 2:19:54, chegando 3 segundos depois o brasileiro Adriano Bastos (foto). No feminino, Sirlene de Pinho (na foto abaixo) liderou com Sueli Pereira praticamente desde o começo, completando as duas também com tempos altos, respectivamente em 2:43:15 e 2:45:24.
A justificativa para os resultados fracos (considerando-se o clima favorável e o percurso praticamente todo plano) foi o vento contra vindo do mar, portanto não tão contra, em boa parte dos 42 km. Já para os corredores em geral o problema não deve ter sido tão importante, porque se corre em grupos. A temperatura na largada estava em torno de 20 graus, mas o vento e a garoa davam uma sensação de mais frio, pouco mudando com o passar das horas.
Vale lembrar que a prova ofereceu uma excelente premiação em dinheiro para a elite, inclusive com bônus extras para resultados rápidos, mas a divulgação dos valores não aconteceu com grande antecedência, como é necessário. Além disso, não havia a participação de atletas estrangeiros de expressão, daí não ser possível mesmo grandes marcas.
Nosso reporter Vicent Sobrinho voou na maratona, completando em 3h02, enquanto Yara Achôa conseguiu seu recorde na meia, fechando em 1h52. Terminaram a maratona 2.575 homens e mulheres, segundo apuração da Chiptiming, um ótimo crescimento em relação ao ano passado, quando chegaram 2.167 e novo recorde de participantes, confirmando a maratona carioca como a de maior taxa de crescimento. Já na meia-maratona completaram 5.356 e na Family Run 2.342. No total finalizaram os três eventos 10.273 pessoas.
Na CR de agosto, cobertura especial, com muitas fotos e os resultados da maratona e da meia.
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Conversando com vários atletas, realmente aqueles mais rápidos tiveram que enfrentar a ventania. Mas para os mais lentos (como eu), a temperatura foi maravilhosa para melhorarem seus tempos nesta prova. Eu mesmo pude atingir a minha melhor marca correndo em solo brasileiro, mesmo sem estar nas melhores condições fisicas. Por outro lado, destaco também a grande presença dos atletas amadores estrangeiros, de diversas associações e equipes diferentes. Não sei se esse aumento pode ser comprovado em números, mas passei boa parte da prova dizendo “good job” aos visitantes.
Excelente prova, tudo muito bom. Horário, paisagem, hidratação, transporte, medalha, realmente gostei muito.
Para melhorar um pouco sugiro melhor isolamento principalmente do Leblon até Copacabana e quem sabe um pouco de música no trajeto
Sou fã do Adriano Bastos! Torço sempre por ele e acho que é uma grande promessa para a próxima olimpíada!
Muito bom o circuito, paisagem deslumbrante, pena que erros foram cometidos, como segurar o pelotão dois minutos prejudicando os atletas. Aconteceu, pois o atleta Reginaldo José da Silva saindo do pelotão e atingindo a linha de chegada com o tempo de 02:22:02, ficando com a décimo colocação, não foi chamado para subir no podium e nem receber sua premiação de acordo com seu mérito. Foi alegado a equipe técnica do atleta que para subir ao podium, o atleta teria que ter largado na categoria elite, que absurdo! Depois alegaram que iriam mandar o seu troféu via correio. O nome dele nem se quer saiu na lista de colocação. A equipe da organização tem que ficar mais vigilante para que erros como este não aconteçam mais.
Um abraço a todos fãs da CR.
mateus Miranda.
Desde a década de 80 acompanho toda a evolução da Maratona do Rio, que já teve vários nomes. Essa foi minha primeira participação dentro da prova. Minha 8ª maratona, a última que fiz foi em 2005 em Paris, 3h 13m. Apos cinco anos encaro os 42K do Rio e a surpresa. Fiz meu recorde, 3h 02m 55s, uma coisa foi fundamental para que isso acontecesse. A organização foi competente, o tempo perfeito, o percurso perfeito onde podemos imprimir um ritmo sem medo de novidades visto que as subidas são normais. Parabéns aos organizadores por darem ao RIO a maratona que sempre mereceram, em 80 foi a meca dos maratonistas. Parabéns novamente!