Notícias André Savazoni 22 de abril de 2011 (0) (171)

Um mês para Porto Alegre

A temporada de maratonas no Brasil começa em exatos 30 dias, em 22 de maio, com a Maratona de Porto Alegre, palco escolhido por muitos corredores para estrear na distância ou por quem, no meu caso, quer baixar o recorde pessoal.

Porto Alegre é o alvo do primeiro semestre. Corri as meias de São Paulo (1h32) e da Corpore (1h29) para ir acertando o ritmo. Os treinamentos estão intensos. Amanhã (dia 23), terei 30 km de longão e no próximo dia 30, mais 32 km. Correrei minha terceira maratona. Fiz 3h47 em São Paulo e 3h27 em Curitiba, ambas em 2010. As próximas três semanas serão decisivas para definição do ritmo a seguir.

O técnico gaúcho Felipe C. More, da Even Faster Sports, de Porto Alegre, explica que o trajeto é um dos mais fáceis do Brasil nos 42 km, “senão o mais fácil”. “Indicada para ser a primeira maratona por ter o percurso plano em quase a totalidade e pela data, quando no Rio Grande do Sul o clima é bastante ameno. A temperatura costuma variar entre 15°C e 25°C durante a corrida”, diz. “Em relação à preparação, não é necessário treinar muitas subidas. O interessante é focar na manutenção de ritmo por longos períodos, uma das características da prova”, aconselha o treinador.

Quem conhece bem o tradicional evento gaúcho é o professor Jorge Queiroz Júnior, de 37 anos, que estreou nas corridas há dez anos e, em 2011, disputará a sexta maratona, a quinta em Porto Alegre. “É uma prova bem plana e, normalmente, com clima agradável. Digo normalmente porque, em 2009 (não fiz, estava lesionado), a temperatura da metade para o final passou dos 25°C. Em 2010, a temperatura estava próxima do ideal, mas nos últimos dez quilômetros aumentou e prejudicou um pouco”, lembra.

Júnior enumera os pontos positivos da maratona gaúcha: largada às 7 horas hidratação impecável e trajeto praticamente plano. Mas faz um alerta. “Se a temperatura subir, os últimos 15 quilômetros serão complicados.” Segundo o professor, em condições ideais, é realmente uma excelente prova para reduzir o recorde pessoal. “Para este ano, espero baixar meu tempo – o melhor é 3h28, conquistado em 2010.”

Para quem não garantiu participação, ainda há inscrições para Porto Alegre, mas é melhor não esperar muito. Leia mais sobre a prova na edição deste mês de abril da Contra-Relógio.

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