Uma reflexão sobre o que é e o que não é correr

A corrida está cada vez mais popular. Realmente é um ótimo esporte para melhorar a qualidade de vida. Entretanto, a caminhada de 30 minutos diárias em ritmo forte, cinco vezes por semana, já traz esse benefício. Correr, então, potencializa as melhorias.

Porém, o lado competitivo, tão forte nos anos 1980 e 90, foi deixado adormecido. Está saindo do período de hibernação agora. Neste momento, vale a reflexão: se uma pessoa completa uma corrida com média igual ou superior a 7:00 por km, ela pode dizer que correu a prova?

Claro que existe o fator idade e sexo, que precisamos e devemos respeitar. A questão da saúde, de superação. Estou falando do geral. Essa média de 7:00 por km daria 1h10 nos 10 km, 1h45 nos 15 km, 2:27:41 nos 21,1 km e 4:55:23 na maratona. Isso representa 8,57 km/h. Um ritmo de corrida. Então, tendo esses parâmetros, podemos arredondar a meia e a maratona, para ser mais justo pois são distâncias difíceis que exigem uma boa preparação: 2h30 e 5 horas.

Com esse raciocínio, lanço a pergunta: na média, quem completa os 10 km em mais de 1h10, os 15 km acima de 1h45, a meia depois de 2h30 e a maratona com mais de 5 horas pode dizer que CORREU? Não seria melhor preparar-se de forma mais correta antes de partir para uma prova nessas quatro distâncias?

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