Maraturismo Redação 12 de março de 2023 (0) (1245)

Uma maratona colorida e alegre: Maratona Feminina de Nagoya, no Japão

POR DENISE AMARAL

Após sete participações na Maratona de Tóquio, somente agora consegui conciliar para conhecer outras cidades no Japão. E, já que estava lá, procurei outra prova e tive a grata surpresa de encontrar a Maratona Feminina de Nagoya, na semana seguinte!

Mesmo com 166 maratonas já completadas, nunca tinha tido a chance de correr uma maratona feminina.

A maratona feminina não foi cancelada durante a pandemia e foi realizada em 2020, 2021 e 2022, com número menor de participantes e sem estrangeiros, exceção para as corredoras de elite. O Japão proibiu a entrada de estrangeiros, com objetivo de reduzir a contaminação pelo COVID, até setembro de 2022.

Nagoya não é uma cidade atraente como Tóquio, Kyoto e Osaka e optei por um hotel próximo à linha de largada. A largada e chegada são próximas também do bonito estádio de beisebol, local da entrega do kit.


A expo tinha uma loja grande da New Balance, mas apenas camisetas com a logo da prova. E, assim como na Maratona de Tóquio, não tinha jaqueta da prova (alô, ASICS e New Balance 😡). 

No domingo, ao ir a pé para a largada, pude observar pelos gritinhos de alegria das japonesas quando já estava próxima do local.

Um mar de mulheres, sendo muitas fantasiadas. Muitas meninas bem jovens e senhoras também!

O percurso é basicamente plano, com MUITOS staffs com seus lindos casacos em diferentes cores de acordo com a função ( alô, New Balance! E os casacos para os corredores ?😡).


Não tinha muito público, mas os inúmeros staffs compensavam quando sorriam e acenavam com tanta alegria.

O Isotônico é o Pocari,. Muitas balas e outros docinhos oferecidos pelos espectadores. No km 30, a prova oferecia caramelo de leite e de chocolate.

A queniana Ruth Chepngetich venceu mais uma vez a prova e recebeu o prêmio recorde de 250 mil dólares.

Na chegada, dentro do Estádio de Beisebol, recebemos uma toalhinha e um copo térmico inoxidável com a logo da prova, um colar com um pingente de prata da Tiffany, exclusivamente criado  para a corrida, dentro da famosa sacola e caixinha azul, entregues por rapazes de smoking e gravata borboleta. As japinhas, que adoram uma foto, foram à loucura!

E a camiseta da prova, da New Balance, foi entregue somente na chegada. Mas não tinha medalha de participação 🥹.

Pouco mais de 12 mil maratonistas concluíram a prova dentro do tempo limite de 7 horas, que é contado a partir do tiro da largada, independente do curral de A até H. E o percurso tinha 5 pontos com informações sobre os horários limite de corte.

Aconteceu, também, uma meia maratona, com largada no mesmo local, com 6 mil corredores e uma prova de 10 km com 5 mil participantes, de ambos os sexos.

Ainda tive o prazer de ser recepcionada em Nagoya pelo casal Márcio e Tatiana, brasileiros que moram no Japão há alguns anos. Márcio disse que ouviu algumas lives que participei, enviou mensagem pelo Instagram dizendo que gostaria de me conhecer 🙋‍♀️. O mundo mudou e nos proporciona essas oportunidades!

Concluí a maratona Nº 166 com uma satisfação diferente ao ver tantas mulheres ao meu lado, ao longo do percurso, e com a certeza que ELAS também adoram correr!

Se você correu alguma maratona lá fora e quer contar sua experiência na seção "Maraturismo", mande sua história (com fotos) para contato@contrarelogio.com.br 



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