Hoje, fazendo os treinos de tiros, devido a um desconforto na perna pela intensidade da preparação, dei uma “desacelerada”. Mantive a repetição, mas segurei na velocidade pois a perna esquerda estava “travada” pela musculatura da coxa. Nada fora do normal, mas para manter os treinos, achei melhor soltá-la. E terminei melhor do que comecei!
Agora, dessa forma, tive mais tempo para pensar. Até conversei com meu treinador, Marcelo Camargo, sobre o assunto. Chegamos à conclusão alguma. Ou melhor, a uma: que dá um belo estudo em universidades (já deve ter, inclusive, vou até pesquisar). O que desgasta mais?
O exercício é o seguinte: 15 x 600m com 1 min de intervalo ativo, com dois minutos a cada cinco repetições. Numa pista de atletismo oficial, raia 1, sem sombras, com cronômetro e controle do ritmo a cada marcação de 200 m.
1) Feito em uma temperatura de 18 a 20 graus, com 2:06/2:09 a cada 600 m.Logo ao amanhecer ou de noite.
2) Na temperatura de 30 a 32 graus, umidade alta, como hoje na maior parte do Brasil, com 2:012/2:15 a cada 600 m. Um sol na cabeça de cada um. Sensação de esforço, apesar do ritmo mais “leve”, parece ser maior.
Então, o que desgasta mais e o que está “dentro da planilha”? Podemos dizer que nos dois casos, os benefícios para o corredor foram os mesmos? Ou não? Em alguns dos casos, ficou devendo? É algo extremamente complexo, no meu ponto de vista.
Já vivenciei situações assim. Outras, trocando o calor por vento contra. Nos dois casos, mesmo correndo mais “leve”, a sensação de esforço me indicou um nível maior de cansaço na temperatura mais alta ou no vento no peito. Mas será que é isso mesmo?