20 de setembro de 2024

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Notícias Redação 10 de junho de 2013 (0) (129)

Troféu Brasil fecha último dia com índices para o Mundial da Rússia

O quarto e último dia do Troféu Brasil de Atletismo, ontem, foi marcado pela obtenção de índices para o Campeonato Mundial da Rússia, em agosto. Individualmente, os destaques foram Franciela Krasucki (Pinheiros), Fabiana Murer (BM&FBovespa), Jefferson Sabino (Orcampi/Unimed) e Bruno Lins (Fundacte). Por equipes, a BM&FBovespa, de São Caetano do Sul, segue imbatível, com o 12º título consecutivo da principal competição brasileira.

Já nos 5.000m, com 13:54.16,  Ederson Vilela Pereira parecia surpreso por ter derrotado Marilson Gomes dos Santos (13:55.88). “Para ganhar minha primeira medalha de ouro no Troféu Brasil tive que vencer o ‘grande’ Marilson”, afirmou, revelando a admiração pelo vice-campeão. Já Marilson elogiou o adversário, mas explicou que estava cansado pela “pela vitória nos 10.000 m” e “por estar treinando para a Maratona de Berlim”.

Nos 5.000m feminino, em prova disputada no sábado, a festa foi de Adriana Aparecida da Silva, que não só venceu como bateu o recorde pessoal na distância, com 16:12.88. Na segunda posição, chegou Tatiele Roberta de Carvalho, com 16:16.15.

Franciela chorou de alegria ao vencer os 200m e garantir a vaga no Mundial, com 22.76. Qualificada também nos 100 m, ela não escondeu a surpresa. “Queria um dia correr a prova em 22.99 e assim quebrar a barreira dos 23 segundos. Estou surpresa e feliz”, disse a velocista paulista. “As lágrimas são de felicidade porque os treinos estão dando muito certo.”

De malas prontas para viajar hoje para a Europa, onde compete já na quinta-feira em Oslo, na Noruega, Fabiana Murer venceu o salto com vara com 4,73 m, melhor resultado dela na temporada ao ar livre e novamente índice para o Mundial. “Senti ainda um pouco de falta de ritmo de competição, mas estou contente com a marca”, lembrou a também paulista, campeã mundial da prova em Daegu-2011, que tentou três vezes superar os 4,86 m e estabelecer novo recorde sul-americano. “Sem problemas, a tendência agora é melhorar com a sequência de provas.”

Jefferson Sabino conseguiu o índice para o Mundial e a medalha de ouro no salto triplo, com 16,94 m. Vindo de uma cirurgia no pé, realizada há apenas seis meses, ele não escondeu a emoção. “Há dois meses não sabia nem se ia competir, mas fiz tudo o que podia para voltar. Por isso gritei e comemorei como nunca”, disse o atleta entre abraços. “Vou para o meu sétimo Mundial, entre indoor e ao ar livre.”

Também no último salto, Jonathan Silva (Orcampi/Unimed) garantiu a medalha de prata, com 16,84 m. Assim como Jefferson, ele assegurou a vaga no Sul-Americano da Colômbia, mas ficou a apenas 1 cm do índice para o Mundial. Destaque também para Jean Casimiro (Rezende), terceiro com 16,82 m.

Bruno Lins (Fundacte), com a filha Maria Clara no colo, comemorou mais do que a vitória, a regularidade nos 200 m. Ele completou a prova em 20.33, ratificando mais uma vez o índice para Moscou. “Não adiantava nada ter conseguido a marca exigida e não voltar a repeti-la”, lembrou o alagoano. “É importante manter os resultados na casa dos 20.30.”

Até mesmo Matheus Inocêncio (Kiaikan), que tinha razões para lamentar, mostrou-se feliz no Ibirapuera. Ele venceu os 110 m com barreiras, com 13.43, o que seria índice para o Mundial, mas não obteve a qualificação porque o tempo foi alcançado com o auxílio de um vento de 2.2, superior ao limite permitido. “O resultado me dá mais confiança. Depois de algumas contusões, estou novamente bem e vou correr de novo atrás do índice”, lembrou. “O importante é sempre acreditar.”

Clique aqui e veja os resultados completos da competição, que reuniu mais de 800 atletas e cerca de 100 equipes.

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