Top 100 é top 100. Que essa ideia seja copiada por outras provas

A medalha top 100, banhada a ouro, distribuída nas quatro etapas da série de meias maratonas Asics Golden Four, foi a grande novidade das corridas de rua neste ano no Brasil.

É claro que a hidratação a cada três quilômetros, com água e isotônico, e a largada às 7 horas são outros benefícios, mas a medalha diferenciada foi uma grande sacada e espero que seja copiada por outras provas. O mais rapidamente possível.

Na top 100 não conta o sexo nem o tempo de chip. É a chegada. Entregue logo após o amador cruzar a linha de chegada. No pescoço. A elite, é claro, não entra na disputa. Há críticas porque fica mais difícil para as mulheres. No Rio, nenhuma ganhou. Em Belo Horizonte, foram quatro. Porém, lembre, continua a premiação das três melhores amadoras, que levam troféus, independentemente de serem top 100 ou não. Ou seja, há uma disputa bem legal para as mulheres.

A adoção da top 100 valoriza o treinamento. Premia quem é amador e divide a corrida com sua profissão, família… Muitas vezes sendo mais difícil arrumar o horário para encaixar a preparação no cotidiano do que o treino em si. E isso é legal demais. Tenho certeza que, ano a ano, a disputa ficará mais competitiva. Excelente.

As faixas etárias devem continuar tendo classificação (e troféus em algumas provas ou até premiação em dinheiro nas maiores). Nada mais justo. Isso não pode acabar. É uma outra forma de valorização. Mas a top 100 é top 100!

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