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Com largada à 0h30 desta sexta-feira (pelo horário de Brasília), com transmissão anunciada pela BandSports, a Maratona de Dubai tem todos os olhares no etíope Kenenisa Bekele, de 34 anos, que busca uma marca impressionante: ter consecutivamente os recordes mundiais dos 5.000 m e dos 10.000 m nas pistas e dos 42.195 m nas ruas. Chegou o momento dele?
Para isso ocorrer, precisará de uma conjunção de fatores, a começar pelo clima e pela passagem perfeita dos coelhos, pois, apesar de Dubai ter competidores de bom nível, todos estão abaixo do ritmo de um recorde mundial e, então, para isso, Bekele terá de correr sozinho boa parte da prova, o que complica ainda mais a possibilidade. Tanto que na conferência de imprensa da 18ª edição de Dubai, todos foram cautelosos. Menos Bekele.
Depois do que fez em Berlim, com vitória em 2:03:03, ou seja, apenas seis segundos do atual recorde mundial do queniano Dennis Kimetto (2:02:57), Bekele confirmou o que todos esperavam dele desde que migrou para os 42 km: também é um “monstro” na maratona. O que podemos esperar, assim, em Dubai, de um atleta que tem três medalhas olímpicas, 18 títulos mundiais entre cross-country, pista e rua, além de uma quantidade de recordes mundiais? Ele mesmo responde.
“A maratona exige muito tempo para você se desenvolver, você precisa realmente de experiência na prova”, afirma o etíope, que tem quatro maratonas completadas e uma desistência em Dubai nos 42 km. A estreia dele foi em Paris-2014, com 2:05:04. “Depois de três anos, eu sinto que eu sou um maratonista agora e este percurso (de Dubai) é muito semelhante ao de Berlim, plano em sua totalidade. Então, acredito que posso fazer ainda melhor. Pretendo partir, sim, para o recorde mundial. Claro, não podemos ter certeza, depende das condições, mas estou confiante”, afirma o etíope.
Dentro dessas condições, além das climáticas, o próprio Bekele espera não estar sozinho na frente, em particular tendo a companhia dos compatriotas Tsegaye Mekonnen (2:04:32) e Dino Sefir (2:04:50), além dos coelhos na primeira metade.
A premiação é outro atrativo. Caso vença a prova (200 mil dólares pelo primeiro lugar) e bata o recorde mundial (250 mil dólares de premiação), além do cachê pela participação, Bekele deixará Dubai com mais de meio milhão de dólares no bolso.
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