Tomaz Lourenço
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Não esteve muito quente, mas para quem estava esperando um clima favorável para bons resultados, a Maratona de Porto Alegre, neste domingo, não foi das melhores. Na hora das largadas às 7h00 (geral feminino) e 7h15 (masculino) a temperatura estava em torno de 18 graus, mas com 1h30 de prova o sol saiu e mesmo ficando em parte encoberto fez a temperatura chegar perto dos 25 graus.
Vitória isolada de dois corredores não muito conhecidos, mas com bons resultados. Solonei Rocha da Silva, estreando na distância, marcou 2:15:45, 5 minutos na frente de Claudir Rodrigues e Adriano Bastos. Solonei, 28 anos e ex-lixeiro, começou a correr há pouco tempo.
Já Michele Cristina das Chagas assumiu a liderança logo no começo da prova e se manteve na ponta, fechando em 2:43:04, também 5 minutos melhor que Conceição de Maria Carvalho e Elizabeth Esteves, ex-campeãs em Porto Alegre. Michele, de 22 anos, tornou-se a campeã mais nova da história da Maratona de Porto Alegre.
Os dois campeões correm pelo Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, que tem o apoio da Asics. Resultados e reportagem especial na CR de julho.
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Interessante uma atleta de apenas 22 anos vencer uma das mais impostantes maratonas do Brasil.
Sinal dos tempos.
Tomaz, ao final da prova conversei com 7 pessoas que usaram o GPS e em todos a metragem foi em torno de 42.550 mts. Como se explica isso?
O GPS normalmente marca “a mais” porque os corredores fazem um percurso maior do que o realizado pelo medidor, que usa o método da “bicicleta calibrada” e procura tangenciar o melhor possível, visando conseguir o percurso mais econômico. Daí, inclusive, algumas (poucas) maratonas pintarem a linha azul no chão para que os participantes saibam que esse é o menor caminho ou o mais perto dos 42.195 metros.
Aliás, não entendo porque as pessoas usam o GPS numa prova oficial, que teoricamente tem seu percurso aferido e que será ele o considerado para efeito de resultado final.
Mas naturalmente que uma “diferença” de 350 metros não é normal, daí que estaremos consultando a organização, para saber se houve alguma alteração de percurso na última hora e/ou se a medição foi oficializada.
Meu GPS apontou 42.470 metros. Tb achei estranho pois procurei tangenciar da melhor forma possível as curvas.
Sobre a indagação do Tomaz, no meu caso uso GPS pois me dá uma boa noção de velocidade, ritmo.
Ao menos pra mim é bem útil
Abraços
Tomaz, realmente aconteceu algo na marcação o meu GPS e de mais 3 amigos que correram a maratona teve esta variação na casa de 400 m.
Apesar da temperatura mais alta do que no ano passado e do vento mais forte do que na edição anterior, a Maratona de Porto Alegre foi maravilhosa. Mais uma vez a organização deu um show. Na minha opinião, só falta um pouco mais de participação da cidade no evento. Cheguei em POA na sexta, e pouquíssimas pessoas sabiam que haveria a prova no domingo.
Quanto ao uso de GPS, eu o faço para que tenha as parciais certinhas e possa ir ajustando meu pace sem ter que fazer contas, afinal, chega uma hora que pensar se torna extremamente difícil (rs). Na minha marcação houve uma diferença em torno de 200 metros.
Para mim foi a maratona melhor organizada que ja corrí. O único erro foi na entrega de kit com local muito pequeno. Meu garmin 305 marcou 42.550 m, mas isso é pela trajetoria do corredor errática durante a prova, e normal. Muito boa a sua revista, parabéns. Gostaría de encontrar vocês no Uruguai. Estou com vontade de fazer a maratona do Rio. Vocês recomendam?? Um abraço desde Uruguai!!!
Também não entendo o porquê de usar GPS em provas.
Eu corro sem música e estou pensando em abandonar o cronômetr.
Diego, também estou pensando em correr a Maratona do Rio.
Parece ser boa
Consultei o Paulo Silva, diretor técnico da prova, que me informou ter sido o percurso aferido por medidor da CBAt e exatamente igual ao do ano passado. Nas últimas postagens a diferença já “caiu” para uns 200 metros, então parece que a explicação deve ser mesmo a de que muitos corredores não conseguem fazer o percurso “mais econômico”. Vamos abordar o tema talvez já na próxima CR. Aguardem!
Em relação à dúvida de Diego, a maratona do Rio é bem organizada, percurso plano e está saindo mais cedo este ano, às 7h30.
Se o GPS é tão infalível assim, acho que a IAAF devia trocar o sistema de medição manual pelo sistema de medição do GPS, que tal ?
Li uma reportagem que o cronômetro da Marily, maratonista olímpica, não marca nenhuma parcial, só início e tempo final.
Legal né ?
PS: também estou deixando de lado o cronômetro nas provas. Cronômetro só em treino. Em provas vou com o feeling e a experiência.
Caro Julio Cesar,
O GPS não é infalível não, longe disso! Agora, que ele ajuda, ajuda. Desde que passei a correr com um, melhorei meus tempos em todas as distâncias, dos 10km aos 42 km. A ajuda maior é com relação ao ritmo de prova, que agora se mantém constante. Infelizmente não tenho o feeling que você citou e que maratonistas profissionais têm. Por essa razão é que utilizo a engenhoca.
POA foi a primeira maratona que fiz com um GPS, então não posso dizer como são as outras, mas nela a diferença apareceu mesmo. Ah, antes que me entendam mal, reitero o que disse anteriormente: a organização foi perfeita, mas caso a distância não bata, não custa realizar uma nova medição para a prova do ano que vem (que com certeza correrei, independente de serem 42 ou 42,5 km).
Pela primeira vez corri esta maratona, que aliás foi minha segunda. Fiquei um pouco decepcionado pelo tanto que tinha ouvido falar bem desta.
– Horrível a entrega dos kits, ao menos no sábado, no dia que cheguei à PoA e fui buscá-lo. Passei mais de 1 hora na fila até retirar o meu. Já não gostei disso.
– O percurso achei bom mas, particularmente, não gosto dessas provas em que se passa no local de chegada antes da chegada propriamente dita. Nesta particularmente acho que o fato de passar próximo à chegada uma segunda vez tornou um inferno a parte restante, visto que ainda faltavem uns 20 kms e ainda mais com temperatura um pouco elevada. É apenas um aspecto psicológico.
-Mas apesar disso fiquei super feliz em ter feito abaixo de 4 horas que era o meu objetivo.
– Quanto ao GPS eu não tenho e não uso, mas pelo que sei não é uma medição 100% acurada, apesar de ser bem próximo do real. E cada caso é um caso.
Parabéns a todos que correram esta prova.
Saudações.
Corri em Porto Alegre em 2008.
Achei a prova ótima, quanto à entrega dos Kits, já naquele ano, foi péssima. Fiquei duas horas na fila!
Quanto a passar pela chegada, concordo com o Manoel, no quilômetro 30 passar pela linha de chegada, desanima.
Mas a prova é excelente, pretendo voltar um dia.
Esta corrida pra mim será inesquecivel, pois Corri minha primeira Maratona em Porto Alegre. Já corri meias maratonas aqui em SP , 25km da Maratona de SP também e a organização de Porto Alegre (água e isotônico GELADO) foi impecável. Sobre o GPS, eu uso o Garmin pois vou dosando o ritmo que o técnico pede para manter durante a prova e também porque depois da prova imprimo o resultado e posso saber onde fadiguei, onde acelerei demais, quanto corri cada km especificamente. Isto é claro para mim – têm importancia, mas para corredores mais experientes entendo que não serve pra nada.
– Correr mudou minha vida. No inicio de 2009 estava com 14 kg a mais e com problemas de insônia, obesidade, pressão alta, colesterol alto, um pouco de depressão até. Resolvi mudar e comecei a andar na esteira da academia em janeiro 09, em maio corri minha primeira prova 10 km da Fila, depois corri 10 milhas da Mizuno em agosto, em setembro corri a meia do Rio e decidi treinar de verdade para correr uma maratona.
– Fiz novamente vários exames e entrei em uma equipe de corrida e consegui no último domingo terminar a Maratona em 4h15. Nunca senti tamanha emoção em toda minha vida.
Agradeço a Revista pois sempre compro, sempre leio e tiro proveito das valiosas dicas.
Parabéns Tomaz.