Aqui no site vemos a notícia sobre a realização da Maratona do Rio presencial (!), no feriado de 15 de novembro, assim como outras corridas de menor amplitude. O que todos estão perguntando é: será que esses eventos vão mesmo acontecer? Vai ter a São Silvestre?
O que temos constatado são algumas provas com toda uma estrutura relacionada à pandemia, ou seja, protocolos de segurança na entrega de kits, na largada e na chegada, para ficar nos momentos mais delicados, relacionados à aglomeração dos corredores.
Um bom exemplo foi a ocorrência da Meia de Natal neste domingo (19), com 4 mil concluintes nas três distâncias do evento (5, 10 e 21 km), representando a maior corrida realizada no país este ano. Por outro lado, o circuito IronMan, com várias etapas pelo Brasil, foi transferido para 2022.
Lá fora, tanto estão acontecendo algumas maratonas e meias, como noticiamos aqui no site, como cancelamentos e adiamentos. A Maratona de Tóquio, prevista para 17 de outubro, foi transferida para 3 de março; por enquanto, as outras majors estão mantendo suas datas neste ano: Berlim (26/09), Londres (03/10), Chicago (10/10), Boston (11/10) e Nova York (07/11).
Mas como essa maldita pandemia continua sem controle, no sentido de que ninguém sabe exatamente o que veremos pela frente nos próximos meses, aqui e no mundo, o que parece mais razoável é que se protelasse a realização de corridas com muitos participantes para o próximo ano, e desde que o Covid 19 já estivesse sob controle.
Mas como ficam a ansiedade dos corredores e a situação financeira das inúmeras empresas e pessoas envolvidas com essas realizações? Sem dúvida que é um problema muito sério, especialmente para o segundo grupo, na medida em que as pessoas que efetivamente gostam de correr conseguem continuar treinando, pacientemente, à espera da volta das provas.
Já os organizadores e fornecedores das corridas de rua, como todos os demais setores ligados a eventos, teriam que ter paciência para amargar, por ainda mais alguns meses, a volta da “normalidade”.
O site da CR está obviamente torcendo para que toda essa situação acabe o mais rápido possível, mas levando em conta a reviravolta (para pior) em países que relaxaram nas restrições ao isolamento social e uso de máscara, o melhor a fazer é mesmo esperar. Ainda mais com a atitude egoísta, para não falar ignorante, dos que se negam a tomar vacina.
Tomaz Lourenço – editor da CR