Estreamos, neste domingo (30), em Pomerode (SC), os marcadores de ritmo da Contra-Relógio. Eu, o Sérgio Rocha e mais quatro assinantes corremos a quarta edição da meia-maratona como “coelhos”, com tempos para sub 1h45, sub 2h e sub 2h15. Foi uma experiência extremamente gratificante e que deu muito prazer, totalmente diferente de quando busco marcas pessoais numa prova. Deixamos o individual de lado e pensamos somente no coletivo.
Correr ritmado, podendo ajudar outros corredores como nós, seja a baixar o recorde pessoal, a estrear nos 21 km ou a voltar a completar a distância após uma contusão é legal demais. Traduzindo: corremos para os outros. Um dos baratos de ser “coelho” é chegar em um corredor e ouvir: “Opa, o que você está fazendo aqui? Não podem me ultrapassar, eu que tenho de ficar na frente de vocês”. Foi o que aconteceu com uma corredora de Joinville, que foi “alcançada” por mim e pelo Claudemir, o Tutta, por volta do km 15. E ela realmente acelerou. Deixou o amigo com quem conversava e ficou na frente da gente até o final. Para muitos, somos um auxílio, alguém a seguir atrás. Para outros, figuras que devem ficar distantes! Nos veem e saem correndo, literalmente. De qualquer forma, a presença é fundamental.
Na chegada, houve uma grande festa. Todos se confraternizando. Dando risadas, brincando. O semblante de quem foi “coelho” e de quem chegou junto com a gente era bem claro: felicidade e realização. Muitos elogios à iniciativa da revista. Valeu à pena demais. Estamos no caminho certo. Essa proximidade com os leitores e, agora, também ouvintes por causa dos seis meses do Contra-Relógio no Ar, copiando o comercial, “não tem preço”.
Eu e o Tutta fechamos a meia-maratona com 1:43:19, média de 4:55 pelo tempo bruto, pois não havia tapete de marcação na largada e, pelo menos até agora, não saiu o tempo líquido (a distância final foi um pouco menor do que os 21,1 km, uns 200 m, o que a organização da prova já prometeu revisar o percurso, pedindo uma nova aferição para a quinta edição, em 2012). Esse, por sinal, foi o único ponto que precisa de correção em Pomerode. No resto, tudo perfeito, desde a entrega dos kits, passando pelo excelente jantar de massas e terminando no dia da corrida, com um clima nublado e um pouco úmido, perfeito para a prática da corrida.
A cobertura completa dos marcadores de ritmo da Contra-Relógio e a experiência de quem contou com nossa ajuda estará na edição de dezembro. Não deixe de ler. Ouça mais também no CR no Ar desta terça-feira (1º). E, organizadores de prova, estamos aí. Qual será a próxima a receber os “marcadores de ritmo da Contra-Relógio?”