Já escrevi aqui no blog como acho legal valorizar as medalhas (se bem que muitos organizadores não as tratam como deveriam). Então, para mim, uma medalha só tem valor caso eu tenha completado o percurso. Mesmo que seja andando. Quebrado. Mas tenho de ter percorrido toda a distância prevista, seja 10, 21 ou 42 km. Não entendo o sentido de colocar no peito algo que, na prática, você não fez.
Tenho amigos, inclusive, além da medalha, só vestem e usam a camisa da prova depois de tê-la completada. Se por algum motivo não chegam ao final, a camisa vai para a doação. Até hoje, não completei uma prova. Paranapiacaba, da Corridas de Montanha, neste ano, pelo acidente (um tombo e o dedão deslocado). Depois de passar pelo Pronto-Socorro, minha filha foi devolver o chip e entregaram a medalha para ela. Ficou toda feliz, virou um brinquedo. Não está na minha coleção ou listagem. Provavelmente, no peito de alguma boneca!
Sabe aquela indignação que houve na São Silvestre de 2010, quando as medalhas foram entregues antes da prova? Com muitos dizendo que não precisavam, então, correr a prova? Qual a diferença de pegar uma medalha de você não a completou? Não é a mesma coisa?
