Entre as definições nos dicionários da Língua Portuguesa, desconhecido pode ser “algo que se conhece pouco ou se tem pouca vivência, experiência”.

Na corrida, até por causa da faculdade de Educação Física (finalmente acabou o quinto semestre e chegaram as férias, ufa), estou sempre atrás dessa palavra, do desconhecido, para que, depois, com os alunos, seja algo palpável, ou melhor, exatamente o oposto, o conhecido, o vivenciado, o experimentado.

Assim, no dia 1º de julho, também conhecido como o próximo sábado, bem no início do segundo semestre de 2017, será mais uma experiência rumo ao desconhecido.

Dia de percorrer (ou não) os 65 km do Mountain Do Costão do Santinho, em Florianópolis. De conhecer como o corpo se comportará após os 43 km e as 4h45 (os limites que enfrentei até hoje).

Fazia tempo que no esporte não tinha um frio na barriga. Uma dúvida. Será que chegarei ao final? Mentalmente e fisicamente, estou preparado? O sistema cardiorrespiratório garanto que está ótimo, mas a musculatura, ou melhor, na linguagem popular, as pernas, irão aguentar?

Mas também, isso que nos move. Esse desconhecido, essas experiências, esses desafios pessoais. Cada um define como achar melhor.

O importante, também, é que não há loucura. A preparação é primordial. Um fator mais do que importante é fazer uma transição tranquila e lenta entre as distâncias para que possamos seguir correndo por décadas e décadas. Exatamente o que queremos? Correto?

Demorei para estrear nos 42 km e, agora, foram sete anos e 29 provas desde a primeira maratona (São Paulo em 2010) para partir para as ultras. Ou melhor, para me inscrever e sonhar em completar uma. Se realmente o objetivo será alcançado, saberemos no sábado.

Depois de três maratonas até o momento em 2017, que venha Florianópolis e os 65 km Mountain Do Costão do Santinho.