No meio do caminho da preparação para Porto Alegre, que segue em ritmo lento pela falta de tempo de treinar como eu gostaria, um dia diferente, no Rio de Janeiro, conhecendo a pista olímpica do Engenhão (que terá como evento-teste o Ibero-Americano deste sábado a segunda-feira) e a tecnologia de ponta desenvolvida pela empresa suíça Omega para a cronometragem do atletismo, em especial das provas de velocidade. Foi uma grande experiência vivenciar o que há por trás dos resultados que chegam para nós.
Em termos de novidades para o Rio em relação a Londres-2012 destaca-se o novo photofinish com 10.000 imagens digitais por segundo em alta definição e que, segundo a empresa, acabará com a possibilidade de empate. Mesmo que dois atletas cheguem com tempos idênticos, pela imagem será possível detectar um vencedor!
Os placares de alta-resolução que serão utilizados no Rio de Janeiro foram recriados e são agora operados por um novo software que permite exibir não somente textos e informações ao vivo, mas também animações, fotos de atletas e vídeos. O bloco de largada, ainda mais sensível e “tecnológico”, passará todas as informações necessárias. Estatísticas ainda mais complexas e resultados em tempo real também fazem parte das novidades.
Falando especificamente da pista, é mais dura do que o normal, com uma resposta maior das passadas e a possibilidade de os atletas imprimirem mais velocidade, o que é uma característica dos estádios olímpicos mais recentes. O impacto aumenta (o que atrapalharia se o atleta treinasse diariamente no local), mas para competir fica ideal.
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Quanta complexidade para algo tão simples e primitivo (o que vejo como positivo)!
O chato é saber que alguns destes centésimos de segundos podem ser ganhos por doping.
Sinceramente, Adolfo, eu não usaria o “podem”, infelizmente… eu diria que alguns desses centésimos serão ganhos sim pelo doping e nunca saberemos. Se a tecnologia é muito legal para o lado positivo (como eu vi pessoalmente lá no Rio, com o trabalho da Omega e toda a complexidade como falou, que acabei deixando para “destrinchar” na reportagem na revista de junho) há o negativo, com a tecnologia do doping estando muitos passos na frente!
Abraço
André