20 de setembro de 2024

Contato

Sem categoria André Savazoni 25 de maio de 2016 (2) (154)

Rumo a Porto Alegre: o marketing e as corridas de rua

A cada dia estou mais próximo do mundo esportivo, porém, minha origem e tudo o que consegui até hoje veio da comunicação. Entrei na Faculdade Cásper Líbero  (São Paulo) em 1992, comecei a trabalhar diretamente na área em 1994 e me formei em 1995. Desde então, são mais de 22 anos dessa rotina diária.

ae041c0d46d59e06656751671ff9c179O jornalismo esportivo sempre esteve no sangue. Antes como leitor, depois fazendo parte realmente desse mundo. O marketing caminha muito próximo da comunicação nessa área. Vi equipes e projetos surgirem, sumirem, renascerem com patrocínios… sempre com altos e baixos. Finais extremamente felizes e outros bem tristes com trabalhos excelentes interrompidos, alguns bem precoces outros nem tanto.

Focando agora apenas na corrida de rua, não é diferente. Provas excelentes que foram caindo por não terem mais condições de manter ou oferecer a estrutura inicial. Por uma série de motivos. Não apenas o financeiro, com certeza. A ganância ou péssimo gerenciamento fazem parte.10376188_10152504255310671_2820648575904898531_n

Não é defender A ou B, mas como “caminho” pelos dois lados, por esses dois mundos, de praticante e de organizador, com os treinadores/assessorias no meio, acabo tendo contato com a maioria dos fatores envolvidos. A visão acaba sendo bem mais ampla. É possível entender todas as partes.

Nesta semana, com o anúncio do patrocínio da Unimed para a 33ª edição da Maratona de Porto Alegre, principalmente nas redes sociais, houve reclamação da camisa e/ou da medalha. Do nome Unimed em destaque juntamente com o da prova. Isso faz parte do mercado. Você pode questionar o nível de destaque ou tamanho do nome A, B ou C, mas isso é pessoal, não envolve o marketing. Chama-se gosto.

d8cb8a5155b01886d96720Eu, particularmente, deixaria o Unimed e o Porto Alegre do mesmo tamanho e com o mesmo destaque. Mas como citei no parágrafo acima, é o meu pensamento. Não vejo problema e entendo como foi feito.

Vamos pensar nas grandes provas mundiais, que a maioria sonha em participar (para quem ainda não conseguiu). Citando apenas quatro das majors: Bank Of America Chicago Marathon, Virgin Money London Marathon, BMW Berlin-Marathon e TCS New York City Marathon. O patrocínio está no nome e na medalha de todas. Em muitas, nas camisas. Esses sãos os nomes das provas. Se trocar o patrocinador, troca o nome. Quem critica por criticar, faz o mesmo com uma Major? As fotos estão espalhadas por esse texto.

largerOs exemplos seriam inúmeros. Por mais que possa parecer que a organização de Porto Alegre inventou a roda, não fizeram nada disso, muito pelo contrário, apenas seguiram uma tendência mundial (normal, diga-se de passagem), que faz parte do mundo capitalista, com base no marketing. Simples assim. Goste ou não.

5745eb800b35b-reduzirfotos-comE vou mais longe: o que foi feito é algo determinante e fundamental para a sobrevivência do esporte. Se alguém quiser ouvir histórias que citei acima sobre equipes, eventos e projetos que nasceram ou desapareceram por falta de patrocínio, batemos um papo entre 10 e 12 de junho em Porto Alegre. De preferência, com uma Polar na rodada de conversa. Vida longa à Maratona de Porto Alegre.

Veja também

2 Comments on “Rumo a Porto Alegre: o marketing e as corridas de rua

  1. Excelente esclarecimento. Agora vamos ver se a Unimed fará eu correr mais rápido, rsrs. Nos vemos em POA, com várias “Polares”, hehe

  2. Belo texto André. Parabéns

Leave a comment