Rumo a Porto Alegre: dia da maratona fica redondo, mas falhas antes e depois atrapalham

A edição 33 da Maratona da Porto Alegre pode ser dividida em dois pontos. O dia da corrida (incluindo o clima frio e de céu azul, com pouco vento comparado ao tradicional vendaval gaúcho) foi excelente, uma maratona “redonda”, com largada no horário, marcação correta, boa hidratação, percurso rápido (quase totalmente plano, com algumas curvas mais fechadas na segunda metade) e fácil acesso à arena do evento, apenas com a ausência de pessoas na rua, uma “tradição”. Porém, antes e depois houve falhas que precisam ser corrigidas para 2017.

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Crédito da Foto: Fernanda Paradizo

Na sexta-feira, a entrega dos kits foi supertranquila. A maioria dos corredores era de fora de Porto Alegre, assim, óbvio, o volume de pessoas grande seria no sábado. E a estrutura montada não comportou. Longas filas, com gente ficando entre 1h30 e 2h para conseguir retirar o kit. Isso não pode ocorrer de forma alguma, até porque muita gente queria descansar, fazer turismo, almoçar com tranquilidade. A organização tem de corrigir isso para a edição do próximo ano.

Já no domingo, problema com a divulgação dos resultados e sem a realização da premiação por faixas etárias, nem no geral na maratona. Apenas nos 21 km. Além disso, a organização deveria ter avisado o que estava ocorrendo (não houve qualquer comunicado oficial) ou, então, cancelado logo a solenidade (apenas no final, após mais de 2 horas de espera, que informaram apenas que os troféus seriam enviados pelos Correios). Muita gente passou horas esperando. Hoje, todos os resultados estão divulgados, mas mesmo assim há quem reclame do tempo líquido/bruto e outros de não aparecerem na relação, o que acaba sendo frustrante.

A prova em si comprovou a fama (auxiliada pelo frio) de ser excelente para a obtenção de recordes pessoais ou para estrear nos 42 km. Pela terceira vez, corri em Porto Alegre (2011 e 2012 foram as outras) e considero esse o melhor trajeto nessa comparação.

Fui para a capital gaúcha em busca de um sub 3h, com intenção de fazer uma prova controlada, do início ao fim. Dessa forma, não arrisquei na primeira metade (sinceramente, se corresse hoje novamente, conhecendo já o percurso na prática, teria feito um pouco mais rápido, cerca de 1 minutos, pois os 21 km iniciais são planos e com longas retas, ótimos para impor velocidade) e administrei a segunda metade, fechando em 2:55:52.

Dessa forma, 22 maratonas completadas entre asfalto e montanha. Que venham os próximos desafios. No dia 26 de junho tem os 42 km no Mountain Do Costão do Santinho em Florianópolis e no dia 3 de julho, a Maratona Nilson Lima em Uberlândia. Ambas com cobertura aqui no blog também.

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