Boston integra o grupo das Majors, seis grandes maratonas do mundo, ao lado de Tóquio (que ocorre na noite deste sábado no horário do Brasil), Berlim, Chicago, Nova York e Londres. O que nem todos sabem é que, além do certificado, foi lançado uma medalha comemorativa de quem completava a série (Tóquio entrou há dois anos) e, agora, há a “Six Star Finishers”, como pode ver na foto.

Para ter direito, basta correr e completar as seis provas. Depois, preencher o formulário.

Clicando aqui, pode ver a relação de quem já teve os tempos comprovados e publicados. Deixando de lado o campo técnico, é um feito mais econômico do que físico. Pois não há qualquer restrição de conclusão (o limite é o próprio limite de cada uma das Majors). O que pesa é o custo, principalmente para correr em Londres e Tóquio.

Também, sempre há os “loucos” (do qual me incluo), que gostam de aprimorar esses desafios. Mas, um adendo, daí, o dinheiro seria ainda mais determinante. Completar as seis Majors sub 3h? Ou sub 3h30? Dá para brincar bastante.

Porém, não há como negar. Ter a medalha Six Star Finishers não deixa de ser uma meta pessoal e muitas pessoas irão atrás. Perfeito.

Agora, novamente, um outro contraponto. Já escrevi matérias sobre o tema e defendo sempre essa tese: há muita vida fora das Majors. Provas excelentes, com custos menores, facilidade de inscrição infinitamente menores e viagens no campo turístico, cultural e gastronômico excelentes. Um exemplo? Barcelona, que ocorre agora no início de março. Outro? Roma. Mais alguns? Viena, Sevilha e inúmeras nos Estados Unidos.

Há toda uma aura ao redor das Majors (são excelentes, não discuto isso), mas quanto mais abrirmos a mente e os olhares, melhor será a diversão.