A organização da Maratona do Rio confirmou as novidades previstas e que a Contra-Relógio havia noticiado na edição de julho: a criação do Desafio Cidade Maravilhosa, com os 21 km passando a ser realizados nos sábado e os 42 km seguindo no domingo. Além disso, haverá uma quarta prova, de 10 km, que se junta à Family Run de 6 km também no domingo.
Para participar do Desafio Cidade Maravilhosa, os corredores devem se inscrever normalmente tanto na maratona quanto na meia. E então, segundo os organizadores, informar no próprio site de inscrição a presença no “combo” 21 km + 42 km. Todos os corredores que completarem as duas provas receberão uma medalha exclusiva do Desafio, de acordo com a Spiridon.
As inscrições para os 42 km foram abertas em junho e para as outras provas estarão disponíveis a partir das 10h21 desta quarta-feira (dia 13), no www.maratonadorio.com.br.
A Maratona do Rio terá largada às 7h do domingo (dia 3 de junho em 2018) e a da meia, às 6h30 no sábado (dia 2 de junho).
Se a justificativa anterior era de que os 42 km não começavam antes devido aos 21 km, por que então não largar as duas provas às 6h30? Em uma época de tradicional calor no Rio (o que ocorre quase todo o ano, é verdade), 30 minutos podem fazer muita diferença. E se como a organização informou na solenidade de apresentação das mudanças, a ideia é valorizar a maratona, por que o 6 km e os 10 km não são no sábado, com os 42 km realmente puros e com toda a atenção no domingo?
Lembrando que, a partir de 2018, a Maratona do Rio passar a ter uma concorrência: a Maratona Internacional da Cidade de Florianópolis, também no dia 3 de junho, plana, bela, ao nível do mar e também com possibilidade de calor, além da opção de 21 km e 7 km. Além disso, uma semana depois, em 10 de junho, haverá a Maratona de Porto Alegre, com 42 km e 21 km, plana e fria, propícia para recordes pessoais e com a maior participação no ranking brasileiro de maratonistas da Contra-Relógio.
Reforçando que as disputas no Rio de Janeiro estão marcadas para os dias 2 e 3 de junho, no fim do feriado de Corpus Christ. Desde 2016 que a Maratona do Rio assumiu este feriado com a data oficial da prova.
A meia-maratona e a maratona seguem com o mesmo percurso, com os 6 km e os 10 km sendo disputados no Aterro do Flamengo.
As largadas de todas as provas serão nos mesmos lugares dos anos anteriores. Confira abaixo os valores das inscrições por pessoa. Os preços do primeiro lote serão mantidos até o dia 31 de outubro de 2017.
Inscrição por pessoa | Valor |
6 km e 10 km | R$ 70 |
Meia-Maratona (21 km) e Maratona (42 km) | R$ 150 |
Elite Vip 21 km e 42 km (largada diferenciada e kit diferenciado) | R$ 290 |
No release de divulgação das novidades da Maratona do Rio, aparece a citação de que se trata da maior prova do Brasil, quando na verdade é a segunda, atrás da Corrida de São Silvestre. E isso considerando-se as 3 corridas (6, 21 e 42 km) no Rio; ou seja, juntando-se todos os concluintes este ano, deu um total de 20.245 corredores (nos 42 km foram apenas 6.286), enquanto na SS finalizaram 23.577, sem contar os milhares de “pipocas”.
Também se afirma que a Maratona do Rio passa a ser “pura”, expressão que indica ser o evento exclusivamente na distância de 42 km, o que obviamente não é o caso. Aliás, se a prova quiser se tornar uma Major, como está no comunicado, terá que oferecer apenas a distância da maratona, o que significará uma queda expressiva no número total de participantes, com consequente redução na arrecadação. E com o seríssimo problema de aumento expressivo nas despesas, notadamente as relacionadas com premiação para a elite.
Além disso, há sempre o risco de aparecer outra maratona no Rio, como aconteceu nos anos 80 na cidade, com a consequente quebra das duas provas, que acabaram não mais acontecendo. O fato está se repetindo agora, com a realização de duas maratonas na cidade de São Paulo, desde 2016, e novamente essa concorrência em Florianópolis, no próximo ano.
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
No release de divulgação das novidades da Maratona do Rio, aparece a citação de que se trata da maior prova do Brasil, quando na verdade é a segunda, atrás da Corrida de São Silvestre. E isso considerando-se as 3 corridas (6, 21 e 42 km) no Rio; ou seja, juntando-se todos os concluintes este ano, deu um total de 20.245 corredores (nos 42 km foram apenas 6.286), enquanto na SS finalizaram 23.577, sem contar os milhares de “pipocas”.
Também se afirma que a Maratona do Rio passa a ser “pura”, expressão que indica ser o evento exclusivamente na distância de 42 km, o que obviamente não é o caso. Aliás, se a prova quiser se tornar uma Major, como está no comunicado, terá que oferecer apenas a distância da maratona, o que significará uma queda expressiva no número total de participantes, com consequente redução na arrecadação. E com o seríssimo problema de aumento expressivo nas despesas, notadamente as relacionadas com premiação para a elite.
Além disso, há sempre o risco de aparecer outra maratona no Rio, como aconteceu nos anos 80 na cidade, com a consequente quebra das duas provas, que acabaram não mais acontecendo. O fato está se repetindo agora, com a realização de duas maratonas na cidade de São Paulo, desde 2016, e novamente essa concorrência em Florianópolis, no próximo ano.