A queniana Ruth Chepngetich, recordista mundial da maratona e uma das maiores corredoras de longa distância da atualidade, foi anunciada como a grande atração da Meia maratona de Lisboa, que acontece no dia 9 de março de 2025.
A atleta de 30 anos fez história ao se tornar a primeira mulher a correr uma maratona abaixo de 2h10, registrando 2:09:56 em Chicago em 2024. Além disso, ela acumula títulos importantes, como o ouro na maratona do Mundial de Doha 2019 e vitórias expressivas nas maratonas de Chicago (2021, 2022 e 2024), Nagoya (2022 e 2023), Dubai (2019) e Istambul (2018).
Na meia maratona, Chepngetich tem o sexto tempo mais rápido da história, com 1:04:02, obtido em Istambul 2021. Com isso, sua presença em Lisboa promete, já que a atleta tem chances reais de quebra de recorde do percurso, que pertence a etíope Almaz Ayana, com 1:05:30 (2023).
A Meia Maratona de Lisboa também sediará o Campeonato Nacional de Meia Maratona de Portugal, reunindo os principais corredores do país. Além da prova principal, a programação inclui outras competições, como a Hyundai 7K, a Caminhada da Família Mimosa e a EDP Nova Geração, que acontecem no dia 8 de março.
Além do recorde mundial na maratona, Chepngetich tem um currículo impressionante, incluindo o título de campeã mundial da maratona em 2019 (Doha) e vitórias nas maratonas de Chicago (2021, 2022 e 2024), Nagoya (2022 e 2023), Dubai (2019) e Istambul (2018).
A atleta já confirmou presença na Maratona de Londres, que será em 27 de abril, e promete uma disputa histórica, uma vez que terá a presença da holandesa Sifan Hassan e da etíope Tigst Assefa, medalhas de ouro e prata na maratona dos Jogos de Paris 2024.
Nas próximas semanas, mais nomes da elite serão anunciados para a Meia de Lisboa, que este ano também sediará o Campeonato Nacional de Meia Maratona de Portugal, reunindo os melhores atletas do país.
DUAS LARGADAS DISTINTAS
A Meia de Lisboa tem, há alguns anos, uma característica única: a elite larga em um ponto e os amadores em outro, mas a chegada acontece para todos no mesmo lugar. Durante muito tempo a largada era conjunta, na cabeceira da Ponte 25 de Abril, sobre o rio Tejo, em Almada. Então todos seguiam para Lisboa, para a maior parte dos 21 km, completando em frente ao famoso Convento dos Jerônimos.
O problema é que o trecho da ponte é em leve descida e no total da distância os corredores descem mais do que os 21 metros regulamentares para que os resultados sejam oficializados, o que não permitia a ratificação de recordes mundiais, que costumavam acontecer na prova portuguesa, exatamente por esse detalhe do percurso.
Então, a organização decidiu que a largada da elite passaria a acontecer em um bairro de Lisboa, enquanto os amadores continuariam a sair da ponte, até por seu apelo visual. Os dois trajetos se encontram e ficam iguais, nos 15 km finais, sendo absolutamente planos na totalidade para a elite e com a vantagem da descida na ponte para os amadores.
