Desde seu segundo ano, em 1994, a revista decidiu elaborar o Ranking Brasileiro de Maratonistas, para valorizar os que se propunham a enfrentar o desafio dos 42 km. Bastava completar uma maratona oficial para ingressar na listagem, mas em 1996 a CR decidiu estabelecer tempos-limite por faixa etária, fazendo jus ao título ranking, que é a seleção dos melhores.

O critério era equivalente ao exigido na qualificação para Boston e consequentemente muitos corredores ficaram de fora, reclamando por não serem ranqueados, com o editor realçando que também tinha acontecido com ele. Contudo, no Caderno de Resultados todos os concluintes nas nossas maratonas eram apresentados. Em 1997, os tempos-limite foram ampliados em meia hora, critério que se manteve nos anos seguintes.

Este foi o tema principal da edição de janeiro 97, comentado por Tomaz Lourenço, enquanto em relação à revista de fevereiro o destaque é para a vitória de Roseli Machado na São Silvestre de 96. A revista começa a batalhar para a aferição dos percursos, pelo menos nas provas mais importantes, e consegue o apoio da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) nessa empreitada.