O editor Tomaz Lourenço faz a leitura sobre o que de mais importante trouxeram as edições de abril, maio e junho de 96. E não poderia deixar de abordar a realidade da época, envolvendo provas que tratavam sem muito respeito os participantes amadores.
Quase sempre feitas por prefeituras, contavam com poucos recursos, é verdade, mas nunca deixavam de oferecer uma boa premiação para os atletas de elite, característica praticamente obrigatória naqueles anos, absolutamente ao contrário de atualmente.
Também poucas faziam aferição do percurso, o que resultava em “excelentes” marcas, sem qualquer credibilidade, na medida em que a distância anunciada era sempre um pouco menor na realidade. Esta foi mais uma das bandeiras da revista, e que acabou dando frutos, trazendo um salto de qualidade às corridas de rua no Brasil.