Considero que um grande campeão, além do dom, precisa de carisma. Nesta sexta-feira, dia em que completou 42 anos, tive o prazer de conhecer um desses atletas: o queniano Paul Tergat, em visita à capital paulista para divulgar a Maratona de São Paulo.

Simpático, atencioso, inteligente, Tergat sabe se expressar como poucos. Com as palavras, mostra o mesmo ritmo das passadas constantes que conquistaram o mundo.

Apaixonado pelo Brasil, Tergat é uma referência para a atual geração de quenianos que vêm encantando nas pistas e nas ruas de todo o mundo. E provou, em cerca de uma hora de conversa comigo e com o Sergio Rocha, companheiro de Contra-Relógio, que merece o “cargo”.

Já o admirava pelo esporte. Por ser o primeiro a quebrar a barreira dos 2h05 na maratona, pelo título de “rei do cross-country” e da Corrida Internacional de São Silvestre, mas percebi que Tergat é ainda maior. Um exemplo positivo para gerações.

A entrevista completa, você verá na edição de agosto da Contra-Relógio, mas, como aperitivo, separei três vídeos da carreira de Paul Tergat. No primeiro, a imagem não está perfeita, mas mostra o recorde mundial em Berlim em 2003. O segundo, a incrível final dos 10.000m na Olimpíada de 2000 e o terceiro, o mais longo, uma entrevista com o atleta, que fala sobre sua vida e da importância do programa contra a erradicação da fome no mundo da ONU.