Notícias André Savazoni 5 de agosto de 2020 (0) (77)

Olympikus tem plataforma para estimular empreendedorismo digital

Por Fernanda Paradizo | feparadizo@gmail.com

A Olympikus é uma das marcas esportivas mais ativas nesta época de pandemia.  Depois de lançar o “Corre Junto Brasil”, em maio, programa que tem como objetivo ajudar os profissionais autônomos a se tornarem empreendedores digitais e assim conseguir arrecadar uma renda extra, a marca brasileira lançou semana passada duas novidades de uma única só vez.

A primeira delas é a campanha “Feito por brasileiros”, que representa o posicionamento da marca em valorizar o trabalhador nacional, mostrando alguns dos 13 mil colaboradores que estão por trás da criação dos calçados que vestem os brasileiros.

 

A outra novidade é “Escola do Corre”, que faz parte do projeto “Corre Junto Brasil e tem como objetivo oferecer uma série de conteúdos para auxiliar as pessoas que desejam empreender no mundo digital. A “Escola do Corre” é uma plataforma online, com acesso gratuito a vários conteúdos específicos sobre empreendedorismo do mundo digital, todos assinados por experts no assunto.

Com os dois projetos, “Corre Junto Brasil” e agora a “Escola do Corre”, a Olympikus, que até então tem cerca de 5500 pessoas cadastradas para vender produtos da marca, espera atingir cerca de 10 mil.

Enquanto isso, a marca já colhe seus frutos, contabilizando cada vez mais histórias de pessoas, especialmente corredores, que viram no projeto uma oportunidade de ganhar uma valor extra nesta época de incertezas.

Campeã de vendas do “Corre Junto Brasil”, a mineira radicada em São Paulo Sara Vigiano viu no projeto uma oportunidade para ter uma fonte de renda. A corredora, que havia sido demitida em setembro do ano passado do SBT, passou a vender óculos solar de corrida para se manter. “As vendas reduziram com a pandemia e a preocupação em gerar uma fonte de renda para os brasileiros foi surreal”, conta Sara, que já era identificada com a Olympikus antes mesmo de abraçar o projeto.

Mesmo sem experiência na área, ela resolveu encarar e, em pouco tempo, já conseguiu os primeiros resultados. “O projeto começou no início de maio. E em três meses foram mais ou menos 1200 reais só em comissão. Nunca estudei nenhuma técnica de venda. Apenas fui por instinto. Fui com a cara e a coragem. Não tinha nada a perder. Brinco que meus ‘stories’ são como um canal de TV, onde do nada aparece um comercial no meio do filme”, comemora ela, lembrando que no início muitas pessoas se solidarizaram com ela e compartilharam seu link de vendas.

Outra corredora que abraçou o projeto foi Najara Louzada, de Itatiba, no Interior paulista. “Eu amo essa marca, admiro muito o jeito que eles se posicionam no mercado. Uma marca tem que ter sua essência e agregar valores na vida das pessoas”, explica Najara.

Embora inexperiente em vendas na internet, ela conta que sempre teve vontade de aprender. O projeto entrou na vida da corredora bem no momento em que escrevia seu TCC para a faculdade de Educação Física e por isso não conseguiu dar a atenção necessária até o momento. No entanto, o pouco que fez deu resultado.

“Eu enviei o meu link para meus grupos de Whatsapp e, como havia participado ano passado do projeto Bota pra Correr edições Pantanal e Alter do Chão, da Olympikus, e já tenho uso produtos como o tênis Corre1, então gravei vídeos com ele explicando sobre o tênis e assim vendi meu primeiro Corre1”, conta a corredora, que acredita bastante nesse tipo de trabalho, principalmente para quem consegue despender um tempo aprendendo.

“Se você estudar e se comprometer, dá para ganhar uma boa grana. Tudo vai depender da forma que você divulga e o tempo no trabalho online. E agora a Olympikus lançou  a ‘Escola do Corre’, onde tem todo aprendizado de como trabalhar online não somente com produtos deles, mas com outras marcas também.”

A carioca Tatiane Bemfica, que também tem total identificação com a marca, mesmo não sabendo nada sobre empreendedorismo digital, resolveu abraçar o projeto para ter uma oportunidade de fazer uma renda extra, de forma simples e sem custo. “Fui selecionada no fim do mês de maio e  meti ‘a cara’”, brinca Tatiane, que já vendeu em torno de 1200 reais e que diz no no início ter recebido a ajuda de amigo com algumas dicas.

“Já queria algo neste sentido para ter outro tipo de serviço e renda. Tive algumas informações sobre venda com meu amigo e apliquei algumas dicas que deram certo. Não deu para compor renda ainda, mas fiquei feliz com o primeiro resultado. Preciso me engajar mais na divulgação, na venda em si.”

E, para quem quer ter sucesso nesse tipo de negócio, Tatiane deixa a dica: “É preciso dispor de tempo, saber manusear as ferramentas para venda online e ter entusiasmo com o produto”.

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