O mesmo treino. No mesmo local. Totalmente diferente

Gosto de treinar pela manhã. Logo cedo. É o momento que meu corpo rende mais. Ultimamente, por causa do calor ou da hora em que vou dormir, acabo treinando no final da tarde, início da noite. Já me acostumei mais. Não é tão sofrido como antes. Agora, ontem, comecei o treino às 18h45. Fiz o mesmo trajeto que corro há anos, mas à noite, foi a primeira vez. Mesmo treino. Mesmo local. Experiência totalmente diferente na escuridão.

As diferenças já começaram nos primeiros quilômetros, na marginal da Via Anhanguera, sem qualquer iluminação. Apenas com a luz dos carros que passavam em alta velocidade… E foi só o início. Em outro ponto, de terra, escuridão total. Agravada pelas inúmeras árvores dos dois lados. Não via absolutamente nada. Segui correndo só na sensação. Bem estranho, mas ao mesmo tempo interessante. Mais para frente, a companhia de um morcego dando voos em círculo numa árvore.

É interessante como faço esse percurso, da minha casa até a Malota – um loteamento fechado aqui em Jundiaí, muito bom para treinar, onde há até uma bica de água da Serra do Japi, o que garante a hidratação –, porém, nunca tinha reparado que em diversos pontos não há postes de iluminação. Você fica muito mais atento, sabendo que não pode errar a pisada, como não está vendo quase nada, aprimora as sensações, fica atento a qualquer detalhe.

Experimente fazer isso. Um dia, pegue o mesmo treino e o mesmo local, mas vá à noite. Garanto que será totalmente diferente.

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