Blog do Corredor Notícias André Savazoni 15 de novembro de 2011 (5) (136)

No currículo, 100 maratonas. Todas com a “faca nos dentes”

Correr e completar uma maratona é empolgante demais. Uma sensação quase que indescritível. Vencer os 42.195m da prova das provas do atletismo, com todo o (necessário) treinamento desgastante e exigente nas costas, é uma façanha e tanto. E correr 100 maratonas todas com a “faca nos dentes”, a maioria sub 3h? Algo para um grupo restrito, tanto no Brasil quanto fora. Esse é o perfil de Luiz Celso de Medeiros, de Curitiba.

O recorde pessoal foi obtido em Berlim, em 1998: 2:42:05. O experiente técnico Márcio Puga, do Rio de Janeiro, define bem o amigo corredor. “O Medeiros fez as 100 maratonas com qualidade. Até hoje, ele só entra para fazer tempo, o melhor possível. Conheço algumas pessoas que também já passaram desse número, mas não se preocupam com o resultado, só em terminar”, diz.

A entrevista que fiz com o Medeiros está disponível no site da Contra-Relógio, não deixe de ler. No momento em que lançamos o Desafio CR 10 km Sub 40 para 2012, fazendo renascer esse lado competitivo da corrida deixado um pouco de lado nos últimos anos com a valorização do correr só por prazer e qualidade de vida, vale a pena conhecer e valorizar histórias como essa.

Veja também

5 Comments on “No currículo, 100 maratonas. Todas com a “faca nos dentes”

  1. Olá André!

    Realmente é exemplar a garra que o Luiz Celso de Medeiros teve em completar mais de uma centena de maratonas, espero conhecer ele pessoalmente na Maratona de Curitiba, me inspiro muito nele e no Valmir Nunes, inclusive estou supercurioso em conhecer a lista com todas as maratonas que o Medeiros concluiu contendo o nome da maratona, local, data e tempo, seria possível você listar ela no seu blog? Um grande abraços!!!

    ———————————

    Pinguim, são quase 20 anos de maratonas, não consegui a lista completa. Bem que gostaria, mas não consegui. Ficarei devendo essa publicação.

    Abraço e boa prova no domingo em Curitiba.

    André Savazoni

  2. Valeu André!

    Como você já sabe a nobre missão de correr o K42 da Patagônia não foi cumprida devido ao cancelamento de dois voos em dois dias consecutivos de Buenos Aires para a região patagônica devido a grande quantidade de cinzas que foram expelidas pelo vulcão chileno nos dias 10 e 11 de novembro, eu lamento muito, vou compensar a perda dessa prova usando toda a energia acumulada na Maratona de Curitiba, estou realmente otimista e acredito que desta vez vou fazer um sub 4 (fazendo boas fotos para a revista Contra-Relógio) e assim fechando com “chave de ouro” o Desafio das 6 Maratonas Brasileiras (para mim vai ser a oitava do ano). Abraços!!!

  3. Li a matéria. Muito legal mesmo. Correr uma maratona é difícil. 100 é muito pior. Com esses tempos, complica mais ainda.

    Pena que já comecei com um 4h54m e não vou chegar nem perto dele. Talvez nas 100 maratonas, mas com tempos tão expecionais assim, não diria. Os treinos seguem pra baixar essas quase 5 horas.

    ————————–

    Realmente, Enio, o Medeiros é um exemplo.

    Agora, temos de correr em média três maratonas por ano fortes, essa é a questão, para chegar aos 60 anos com cerca de 100 provas. No meu caso, tenho 37 anos e quatro maratonas. Faltariam 96, ou seja, 24 anos para isso. Teria de correr quatro a cada 12 meses. Complicadíssimo. Ficarei feliz com 50 maratonas no currículo.

    Abraço
    André Savazoni

  4. A matéria é excelente mesmo. Aos 60 anos a performance dele ainda é muito melhor do que a de boa parte dos maratonistas de todas as idades. Tanto que tem um 2h42!! É um privilegiado sob o ponto de vista físico e mental.

  5. André, pelas minhas contas ele fez 2:42 aos 48 anos de idade ! Isso é ótimo, pois mostra que eu com 44 ainda posso ser sub 3 horas, isto é, se me dedicar igual ao Medeiros. Posso dizer também que já ganhei do Medeiros duas vezes, numa prova de 7 km e numa meia maratona. Na prova de 7 km ele entrou só pra treinar após voltar de lesão e na meia ele se machucou, só por isso cheguei na frente dele..rsrs…

Leave a comment