Notícias André Savazoni 13 de junho de 2020 (0) (196)

Na volta das provas, Karsten Warholm brilha nos Jogos Impossíveis

A temporada internacional de atletismo está finalmente recomeçando, mesmo com restrições, depois de tantos adiamentos e cancelamentos de competições provocados pela pandemia global de COVID-19. Nesta quinta-feira (dia 11), no Estádio Bislett, em Oslo, na Noruega, foram realizados os denominados “Jogos Impossíveis”, integrantes há tempos da Liga Diamante, mas que neste ano não faz parte do principal circuito de eventos da World Atlhetics, ex-IAAF.

Em Oslo, o norueguês Karsten Warholm, bicampeão mundial nos 400 m com barreiras, bateu o recorde mundial dos 300 m com barreiras, prova não olímpica, com 33.78. Ele correu sozinho e abaixou em 0,7 segundo o antigo recorde, que pertencia ao britânico Chris Rawlison, desde 2002. O estádio não teve público e seguiu as restrições impostas pelo governo da Noruega.

Além da capital norueguesa, o evento contou com participantes na França e no Quênia, competindo a distância. Entre essas disputas, destaque para o duelo entre o francês Renaud Lavillenie e o sueco Armand Duplantis no salto com vara. Duplantis venceu com 5,86 m, em Oslo. Já Lavillenie, medalhista de ouro em Londres-2012, competiu em Clermont-Ferrand, na França, e parou na marca dos 5,81 m.

RECORDES EUROPEUS.  Quem também brilhou foi o norueguês de Filip Ingebrigtsen, que bateu o recorde europeu nos 1.000 m, também uma prova não olímpica. Ele ficou atrás de Andreas Roth e Thomas Arne Roth nos estágios iniciais, ultrapassando os 800 m em 1:48.8. A partir daí, acelerou para cruzar a linha de chegada em 2:16.46 – superando o compatriota Vebjørn Rodal, que detinha o antigo recorde, com 2:16.78, marcado logo após ganhar o ouro olímpico nos 800 m em 1996.

O irmão mais novo de Filip, Jakob, na sequência, foi para a pista para bater o recorde europeu dos 2.000 m com 4:50.01. Os noruegueses competiram contra uma equipe queniana em Nairóbi, capital do país.

Já nos 25.000, fechando a noite, houve o recorde europeu de Sondre Moen. O norueguês, que deveria correr a Maratona de Londres em abril, passou os 10.000 metros em 28:37 e os 20 km em 57:55. Assim, fechou em 1:12:46.5, pulverizando a marca anterior, de 1:13:57.6, que tinha sido estabelecida em 1999 pelo alemão Stephane Franke.

Esta ação da Liga Diamante foi muito comemorada, apesar de um evento exibição. Segundo os organizadores, o impossível se tornou possível.

 

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