Muitas vezes, as soluções são bem simples. Basta escalonar as largadas

A Maratona de Porto Alegre tem três provas simultaneamente, mas com dois pórticos, percursos distintos e nenhum tumulto. Até a largada dos homens e das mulheres (geral e elite) tem horários diferentes. Considero o problema da Maratona de São Paulo a confusão na largada (com as três provas juntas) e o horário – 8h25 para os 42 km é tarde demais. Agora, mesmo sem ondas ou qualquer separação por ritmo, uma divisão de horários, a meu ver, resolveria o problema.

Analisando o número de concluintes nas três provas neste ano e colocando cerca de 10% a mais (quem quebrou, passou mal, sentiu alguma contusão etc não indo até o final), teríamos 2.500 pessoas nos 42 km, 5.500 nos 10 km e 2.800 nos 25 km. Dessa maneira, com 15 minutos de diferença entre as largadas (a Yescom não teria trabalho a mais algum, para organizar ondas, ou fiscalizar ritmos). Garanto que haveria uma melhora gritante.

Restaria o problema do horário. A Rede Globo quer transmitir parte da prova? Ótimo. Convenhamos, é benéfico demais à corrida. Todos os envolvidos ganham. Então, ficaria assim, como humilde sugestão à Yescom: largando a maratona às 7h30 (com a elite feminina às 7h20), às 9h a prova estaria com 1h30 de duração no masculino e 1h40 no feminino. Ou seja, a Globo poderia mostrar um VT por 15 minutos como fez no último domingo e entrar ao vivo por no mínimo meia hora!

A medida (simples de implantar, volto a dizer) beneficiaria tanto a emissora de televisão quanto os corredores. Ah, para completar, na sequência dos horários, os 25 km teriam largada às 7h45 e os 10 km às 8h, com a caminhada às 8h15.

Muitas vezes, as soluções são simples. Para a Maratona de São Paulo, basta ter boa vontade e escalonar as largadas.

Foto: Tião Moreira

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