20 de setembro de 2024

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Notícias admin 12 de outubro de 2014 (0) (83)

Mizuno Half-Marathon: ótimos números em SP

A série Mizuno Half-Marathon, lançada neste ano, vem se consolidando com bons números. Depois de edições em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, chegou a São Paulo no dia 25 de maio, com 3.288 concluintes (2.486 homens e 802 mulheres). Se analisarmos os dados dos últimos 12 meses, tornou-se a terceira maior da capital paulista, atrás somente da Meia Internacional de São Paulo, realizada pela Yescom em fevereiro (6.474 corredores), e da edição da Golden Four Asics do ano passado (4.435) – a deste ano será no dia 3 de agosto. No país, a Mizuno surge na sexta posição – as duas maiores estão localizadas no Rio de Janeiro: a Meia Internacional (Globo) e a Meia da Maratona.
Como comparação, as duas primeiras etapas da Mizuno tiveram 1.585 concluintes em Belo Horizonte (386 mulheres e 1.199 homens) e 1.705 corredores no Rio de Janeiro (443 mulheres e 1.262 homens). Assim, os números paulistanos representam a soma daquelas duas. A quarta maior na cidade é a da Corpore, com 3.088 concluintes nos 21 km, este ano.
A etapa paulistana da Mizuno Half-Marathon teve largada e chegada no Jockey Club, como inúmeras outras meias em SP. O clima frio e praticamente sem vento ajudou no bom desempenho dos atletas, porém, nas conversas após a prova, houve críticas à quantidade de cotovelos e inúmeros vaivéns do percurso, principalmente nos quatro quilômetros finais – a Avenida Lineu de Paula Machado tinha quatro "faixas de rodagem" com gente indo e voltando, o que psicologicamente é muito monótono e cansativo, além de quebrar o ritmo.
Na pesquisa de satisfação enviada a todos os participantes, na semana após a corrida, constava a pergunta sobre o percurso e dava algumas opções de votos, incluindo um trajeto pela Marginal Pinheiros, que pode não ser "bonita", mas seria muito veloz, praticamente com duas grandes retas.
A organização, por outro lado, recebeu elogios, com destaque para a hidratação. A largada separada por baias de ritmo também é outro ponto positivo – para a elite B, é preciso informar os tempos mínimos exigidos no regulamento, no ato da inscrição. O sistema de guarda-volumes também funcionou exemplarmente. Na entrega das sacolas ou mochilas, havia uma fila única com vários pontos de atendimento. Depois, todo o material foi separado por numeração (como deveria ser em qualquer evento), o que agilizou todo o processo de retirada.
"Gostei da prova de maneira geral. Estava com uma grande expectativa, até por ser a primeira meia da Mizuno em São Paulo. A entrega do kit foi simples, mas eficiente e o kit em si estava bem completo. Achei bacana a novidade do pregador do número (um sistema sem alfinetes, para quem quisesse experimentar). O local de retirada tinha uma estrutura bacana, mas sem inovações", comentou Alexandre Badke Andrian, de São Paulo. "O evento foi excelente do ponto de vista de estrutura. Sempre a cada dois quilômetros tinha água e isotônico e até esponja molhada. O clima ajudou, porém o ‘vai e volta' do percurso foi um dos poucos pontos negativos. Para o ano que vem, se tiver um percurso sem tantas idas e vindas e com uma expo mais potente, essa disputa tem tudo para ser uma das melhores e mais competitivas do país."
Os vencedores foram Renilson da Silva (1:06:37), seguido por Jamil Santos (1:06:44) e José Rodrigues (1:07:29). Entre as mulheres, primeiro lugar de Conceição Oliveira (1:23:18), com Rozenere Morais (1:24:32) e Cristiane de Souza (1:25:26) completando o pódio. Ou seja, os tempos dos corredores de elite brasileiros continuam muito fracos.
A próxima etapa da Mizuno será disputada no dia 27 deste mês, em Porto Alegre. As inscrições estavam abertas pelo site oficial, o www.mizunohalfmarathon.com.br, até o fechamento desta edição. Os assinantes da Contra-Relógio têm desconto de 10% em toda a série. Depois, o circuito de 21 km irá para Salvador (28 de setembro) e Brasília (12 de outubro). Haverá, ainda, uma etapa internacional, em Buenos Aires (Argentina), no dia 2 de novembro. Já é possível se inscrever em todas elas.

Corrida das Torcidas no Maracanã

Pouco antes de ser entregue à Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado) para a Copa do Mundo 2014, o Maracanã, palco de grandes decisões nacionais e internacionais, foi mais uma vez ocupado em seu entorno por torcedores de todos os cantos. A terceira edição da Corrida das Torcidas Caixa foi realizada na manhã do dia 18 de maio; 1.313 cruzaram a linha de chegada do percurso de 7,5 km – sendo 777 homens e 536 mulheres.
Embora o Flamengo tenha sido, mais uma vez, o vencedor em número de inscritos (46%), o clima era mesmo de Copa do Mundo, com muitos participantes vestindo a amarelinha para participar da festa. A largada foi na estátua do Bellini, capitão da primeira Copa do Mundo conquistada pela Seleção Brasileira, em 1958. O jogador, que falecera dois meses antes, foi lembrado no início da corrida, com aplausos dos participantes.
Além do troféu pelo maior número corredores com inscrição, o Flamengo ficou ainda com o troféu por melhor índice técnico (contando os tempos dos dez primeiros colocados). O rubro-negro foi seguido, respectivamente, por Vasco (19%), Fluminense (16%) e Botafogo (11%) no total de atletas inscritos. Já no que se refere ao índice técnico, os vascaínos também ficaram na segunda colocação, vindo na sequência botafoguenses e tricolores – com domínios do pódio por estes últimos.
Os torcedores do clube das Laranjeiras garantiram os dois primeiros lugares masculinos e o primeiro feminino. Entre os homens, Fabiano Moura dos Santos cruzou a linha de chegada com o tempo de 24:10: "A prova foi muito boa, com um percurso bem rápido, apesar de entrar em muitas ruas", disse o vencedor, que foi seguido pelo também tricolor Thiago Martins da Silva (24:27). Ana Paula de Souza (30:36), primeira colocada entre as mulheres e outra torcedora do Fluminense, atribuiu ao tempo nublado o seu bom resultado. "O clima ajudou, não estava muito quente, e aí meu rendimento melhorou", disse a vencedora.
por Débora Thomé

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