A 23ª edição da Meia-Maratona de Paris, disputada no domingo, bateu o recorde ao atingir 35.314 concluintes, em um resultado muito comemorado pelos organizadores. A prova teve ainda vitória queniana no masculino e etíope entre as mulheres. A largada e a chegada ocorrem na esplanada do Château de Vincennes.

No masculino, a disputa queniana foi intensa em boa parte dos 21 km, com Vincent Yator (1:00:16) superando o compatriota Mark Korir (1:00:52). O terceiro colocado foi Abrha Asefa, da Etiópia (1:01:11).

Já entre as mulheres, pódio todo da Etópia e bicampeonato de Yebrgual Melese (1:09:54), com Afera Godfay (1:10:08) e Bekelech Bedada (1:10:13) em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Por sinal, a porcentagem feminina subiu para 34% dos concluintes (4% a mais do que em 2014), o que comprova uma tendência mundial, já consolidada nos Estados Unidos e uma realidade no Brasil – do aumento das mulheres nas provas, principalmente nas meias-maratonas.

Muito bem organizada, apesar de uma largada mais tumultuada pelo volume de corredores (mesmo com a separação por ondas e baias de ritmo, o que não é respeitado por muitos, como no Brasil), a meia-maratona teve representantes de 120 países. O percurso não passa por pontos turísticos tradicionais (como ocorre na Maratona de Paris), mas inclui a Praça da Bastilha e o Rio Sena, por exemplo.

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FOTO: E.VARGIOLU/ASO